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Julho 2014 Nº 4 FÓRUM VET Avaliação do uso de dieta comercial com proteína hidrolizada em animais com dermatopatia alérgica Equilíbrio Hypoallergenic - Total Alimentos HYPOALLERGENIC HA

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Julho 2014 Nº 4

FÓRUM VET

Avaliação do uso de dieta comercial com proteína hidrolizada em animais com dermatopatia alérgica

Equilíbrio Hypoallergenic - Total AlimentosHYPOALLERGENICHA

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Informativo técnico

Avaliação do uso de dieta comercial com proteína hidrolizada em animais com dermatopatia alérgica

Equilíbrio Hypoallergenic - Total Alimentos

Ronaldo Lucas0ROFESSOR�DE�-EDICINA�DE�0EQUENOS�ANIMAIS�DA�ØNHEMBI�-ORUMBI�

Mestre em Clínica Veterinária pela Universidade de São Paulo;Doutor em Clínica Veterinária pela Universidade de São Paulo.

Tatiana Morales de AlbuquerqueMédica Veterinária

2008 Universidade Anhembi-Morumbi São Paulo - SP;Pós-Graduação em Dermatologia Veterinária

2011 Universidade de Santo Amaro São Paulo - SP Pós-Graduação.

João Domingos Scalon0ROFESSOR�ØSSOCIADO�)6 �$EPARTAMENTO�DE�#IÂNCIAS�%XATAS�

Universidade Federal de Lavras;0H$�EM�0ROBABILIDADE�E�%STATÅSTICA�3HEFÞELD�5NIVERSITY�

Pós-Doutoradado em Estatística (Harvard University).

São Paulo, 2014

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Introdução

O diagnóstico da etiologia do prurido em C»ES� N»O� Á� TAREFA� F¹CIL� PARA� O� CLÅNICO� VETERIN¹RIO �particularmente pela variação da apresentação clínica dos casos. Deve-se considerar ainda que o prurido muitas vezes não é o motivo principal que leva o proprietário a procurar um veterinário. Muitos proprietários procuram o atendimento devido a lesões de pele apresentadas por seus animais. Consequentemente o veterinário deve estar atento a tais circunstâncias e abordar CORRETAMENTE� O� CASO� PARA� EVITAR� FALHAS� DE�diagnóstico. Dentre as dermatopatias que podem provocar quadros pruriginosos, as dermatites alérgicas, destacam-se em nosso meio (6). A atopia é uma das doenças mais comuns E� FRUSTRANTES� DO� COTIDIANO� DA� PR¹TICA� VETERIN¹RIA��¡� ATUALMENTE� TIDA� COMO� A� MAIS� FREQUENTE�dermatopatia de etiologia alérgica, sendo que alguns autores destacam que pode acometer 15% de toda a população canina (9,12).� 0ARA�QUE�SE�ÞRME�O�DIAGNËSTICO�DE�ATOPIA �DEVEM�SER�AFASTADAS�AS�POSSIBILIDADES�DE�DERMATITE�alérgica à picada de ectoparasitas (DAPE) e alergia alimentar (AA). No nosso meio pode-se disponibilizar de testes alérgicos sorológicos de detecção de IgE no soro de pacientes. Todos os AUTORES� CONSULTADOS� CONCORDAM� EM� AÞRMAR� QUE�ESSES� TESTES� N»O� S»O� EFETIVOS� PARA� O� DIAGNËSTICO�DEÞNITIVO�DE�$Ø0% �ØØ�OU�ØTOPIA�� ���� Frente a uma dermatopatia alérgica, o clínico terá que avaliar a possibilidade de presença de pulgas, carrapatos ou ainda a CHANCE� DE� INFESTA¿»O� DO� PACIENTE� AVALIADO�� 3E�os animais apresentarem parasitas, estes devem ser eliminados por 40-60 dias, havendo melhora DO� QUADRO� LESIONAL� E� DO� PRURIDO � CONÞRMA�SE� O�diagnóstico de DAPE (6). Caso não haja melhora, o segundo passo deve ser alterar a dieta do animal por 8 a 13 semanas, utilizando-se ração comercial com proteínas hidrolisadas, ou de proteínas desconhecidas pelo organismo. Para que

se estabeleça o diagnóstico de alergia alimentar o animal deve apresentar remissão dos sintomas com a dieta de eliminação e posteriormente o clínico deve reintroduzir a antiga alimentação e observar o recrudescimento do quadro em 10-14 DIAS��#ASO�O�PACIENTE�N»O�MELHORE�APËS�A�DIETA�ÞCA�estabelecido o diagnóstico de Atopia (12). A estratégia de redução de HIPERSENSIBILIDADE� ENVOLVE� HIDROLISAR� A� FONTE� DE�proteína com enzimas enzimaticamente quebrar A� PROTEÅNA� EM� FRAGMENTOS� MENORES� E� TORNAR�o alimento menos alergênico e mais digerível. Este último ponto é, provavelmente, de grande importância, porque se uma proteína é digerida corretamente antes do contato com a mucosa do trato gastrointestinal não há ativação do sistema imunológico (1). Assim como a dermatite alérgica à picada de ectoparasitas e a atopia, a hipersensibilidade alimentar corresponde a uma dermatopatia de natureza imunológica que acomete cães e gatos, porém nesta o quadro é provocado pela exposição a um alérgeno alimentar, que na maioria das vezes trata-se de uma proteína. Representada clinicamente por prurido perene que se inicia em qualquer idade. Não há predileção de raça, sexual ou etária. Entretanto, algumas raças têm maior predisposição como Boxer, Cocker e Spring Spaniel, Collie, Dálmata, Pastor Alemão, Lhasa Apso, Schnauzers miniatura, Golden Retriever, Dachshund West Highland White Terrier, Rhodesian Ridgeback, Pug e Poodle (13). Estima-se que a incidência da hipersensibilidade alimentar é o diagnóstico de 1-5% de todas as doenças de pele e até 23% de casos de dermatites alérgicas não sazonais (10) PODENDO�RESULTAR�EM�MANIFESTA¿ÍES�DERMATOLËGICAS�muito semelhantes às de outras dermatopatias. Em C»ES�AS�MANIFESTA¿ÍES�CLÅNICAS�DÁRMICAS�DE�ALERGIAS�alimentares têm sido relatadas como prurido FOCAL �MULTIFOCAL�OU�GENERALIZADO �OTITE �SEBORREIA �PIODERMITE�SUPERÞCIAL�E�TAMBÁM �EM�ALGUNS�C»ES �exatamente igual à dermatite atópica, (7). O prurido perene é um dos principais sintomas (2, 4), na maioria das vezes é de aparecimento súbito, pode iniciar-se mesmo após um longo período de ingestão da dieta e por vezes é pouco responsivo a corticoideterapia.

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HYPOALLERGENICHA

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Objetivos

Baseado no exposto, o presente trabalho objetivou:p� ØVALIAR� A� EFETIVIDADE� DA� DIETA� COMERCIAL� COM�proteína hidrolisada no diagnóstico de alergia alimentarp�ØVALIAR�A�EFETIVIDADE�DO�CONTROLE�DO�PRURIDO�COM�uso da dieta comercial com proteína hidrolisada em animais atópicosp�ØVALIAR�A�ACEITA¿»O�DA�DIETA�PELOS�ANIMAISp� #ARACTERIZAR� A� EVOLU¿»O� DO� PESO� CORPËREO� DOS�animais durante a dietap�ØVALIAR�O�SURGIMENTO�DE�DISLEPIDEMIAS�

Material e Métodos

Critérios de inclusão: Neste estudo PROSPECTIVO � FORAM� AVALIADOS� ��� ANIMAIS� COM�quadro compatível de dermatite alérgica atendidos na Dermatoclínica (São Paulo – SP). Todos os ANIMAIS�ÞZERAM�CONTROLE�RIGOROSO�DE�ECTOPARASITAS�UTILIZANDO�ÞPRONIL�OU� IMIDACLOPRID�A�CADA����DIAS �durante 45 dias. Os animais inclusos neste estudo receberam no mínimo 42 dias de dieta com a ração comercial Equilíbrio Veterinary Hypoallergenic® 4OTAL�ALIMENTOS��/�CONTROLE�PARASIT¹RIO�FOI�MANTIDO�durante o tratamento. Grupo de animais: Sessenta e oito animais DE�DIFERENTES� RA¿AS �GÂNEROS�E� IDADES� RECEBERAM�A�DIETA��4ODOS�OS�ANIMAIS� FORAM�PESADOS�ANTES�E�após o tratamento. Protocolo de tratamento: Os animais receberam a ração comercial Equilíbrio Veterinary Hypoallergenic (Total alimentos), exclusivamente por 42 dias.Consideram-se animais não responsivos FALHA� TERAPÂUTICA � AQUELES� INDIVÅDUOS� QUE� SE�apresentarem com piora clínica após 10 a 30 dias de alimentação, ou quadro inalterado. Avaliação laboratorial: Foram colhidas amostras de sangue dos animais antes e após a dieta para a avaliação de triglicérides nos dia 0 e no dia 30 de acompanhamento.� )NFORMA¿ÍES�DOS�PROPRIET¹RIOS�� OS� DONOS�DOS�C»ES�FORAM�SUBMETIDOS�¸�ANAMNESE�NO�RETORNO�e inquiridos sobre a melhora do quadro e avaliação do animal, tendo sempre como critérios de avaliação:p�ØCEITA¿»O�DA�ALIMENTA¿»Op�'ANHO�DE�PESOp�#ONTROLE�DO�QUADRO�DERMATOLËGICO Critérios de exclusão: Foram excluídos deste estudo, animais que não realizaram a dieta de maneira adequada, receberam petiscos durante

o período de observação, ou ainda apresentaram-se com parasitas (pulgas e carrapatos no período da dieta). Os resultados de peso corpóreo e avaliação DE� TRIGLICÁRIDES � FORAM� SUBMETIDOS� A� AN¹LISES�estatísticas.

Resultados e Discussões4.1 Avaliação clínica

Dentre os 68 cães inclusos neste estudo, pôde-se caracterizar vinte e cinco machos (37%) E� QUARENTA� E� TRÂS� FÂMEAS� ���� &IGURA� � � COM�idades variáveis (Figura 2) destes, 8 espécimes ���� SEM� RA¿A� DEÞNIDA� E� SESSENTA� ���� C»ES�COM� RA¿A� DEÞNIDA � DISTRIBUÅDOS� NA� &IGURA� ��� .OS�resultados obtidos observou-se a predominância DE� HIPERSENSIBILIDADE� ALIMENTAR� EM� FÂMEAS��Segundo a literatura, há consenso entre os autores que não existe predisposição sexual observada (11). Possivelmente a população de cadelas é maior em nosso meio, o que pode explicar em PARTE�TAL�FATO�

Figura 1. Frequência (nº e %) dos 68 cães atendidos na Dermatoclínica submetidos à dieta de eliminação com proteína hidrolisada, segundo gênero. São Paulo, 2014.

Figura 2. Frequência (nº e %) dos 68 cães atendidos na Dermatoclínica submetidos à dieta de eliminação com proteína HIDROLISADA ��SEGUNDO�FAIXA�ET¹RIA��3»O�0AULO ������

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(25) 37%

(10) 15% (13) 19%

(3) 4%

(7) 10%

(6) 9%

(16) 24%

(13) 19%

(43) 63%

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Figura 3. Frequência (nº e %) de cães submetidos a dieta de eliminação com proteína hidrolisada, segundo a raça. São Paulo, 2014.

Segundo autores, enumeram-se raças predispostas à hipersensibilidade alimentar como: Boxer, Collie, Cocker e Spring Spaniel, Dachshund, Golden Retriever, Lhasa Apso, Pastor Alemão, Poodle, Pug, West Highland White Terrier (12,13). No presente trabalho pode-se observar a prevalência das raças Maltês, Dachshund, Schnauzer e Poodle apresentando HA. Note-se que a Figura 3 representa todos os animais submetidos ¸�DIETA �ENTRE�¸QUELES�EM�QUE�SE�FEZ�O�DIAGNËSTICO�de Alergia Alimentar as raças prevalentes são as supracitadas. Dentre os animais atendidos quarenta e três apresentavam idade entre quatro e sete anos, sendo que os que apresentavam reação adversa alimentar tiveram variações entre 1 e 13 anos, dados estes que corroboram com a literatura COMPILADA�QUE�O�QUADRO�DE�(Ø�PODE�SE�MANIFESTAR�em qualquer idade (2,13).� 3EGUNDO� DIFERENTES� AUTORES � O�prurido perene é o sintoma predominante na hipersensibilidade alimentar (2, 3, 4). Ao exame FÅSICO�DOS�PACIENTES�ATENDIDOS �A�APRESENTA¿»O�DAS�LESÍES� FORAM� VARIADAS � APRESENTANDO� PREDILE¿»O�por cabeça, região periocular e orelhas. Este RESULTADO�CONÞRMA�COM�OS�DADOS�DA�LITERATURA �EM�que o prurido pode ser generalizado ou localizado (13), não existindo nenhum padrão clássico de lesões cutâneas que sejam patognomônicas da hipersensibilidade alimentar (12). � 4ODOS� OS� ANIMAIS� FORAM� SUBMETIDOS�à dieta de exclusão de Alergia Alimentar com o uso da ração comercial Equilíbrio Veterinary Hypoallergenic (Total alimentos) com proteínas hidrolisadas por no mínimo 42 dias. Sessenta e três animais aceitaram bem a nova dieta (Figura ��� 4ODOS� OS� C»ES� FORAM�PESADOS� ANTES� E� APËS� A�dieta. Há divergência entre autores com relação à

duração do tratamento de no mínimo seis semanas (4). No presente trabalho o período de uso da DIETA�DE�ELIMINA¿»O�COMERCIAL�FOI�DE�NO�MÅNIMO�SEIS�semanas (42 dias). A privação dos animais de sua dieta original, por um tempo, juntamente com a reexposição provocativa realizada posteriormente, possibilitou o estabelecimento do diagnóstico de (Ø� EM� CINCO� ANIMAIS� ���� $EPOIS� DE� CONÞRMAR�um diagnóstico de reação alimentar adversa, a TERAPÂUTICA�PROPOSTA�FOI�DE�COME¿AR�A�REINTRODU¿»O�de novos alimentos, observando a presença de PIORA�DO�QUADRO�CONÞRMANDO�O�DIAGNËSTICO �COMO�indicado na literatura (7, 8). O período de seis semanas mostrou-se adequado para a diagnose de Alergia Alimentar.

Figura 4. Distribuição dos 68 cães atendidos na Dermatoclínica, segundo critérios de aceitação. São Paulo, 2014.

Dos sessenta e oito cães submetidos à dieta de exclusão de Alergia Alimentar, vinte e dois (32%) tiveram melhora do quadro dermatológico entre 20-100% em uma escala de 0-100%, e em quarenta e seis animais (68%) não se observou nenhum grau de melhora com a dieta segundo análise dos proprietários. Dos 68 cães avaliados, estabeleceu-se o diagnóstico de Alergia Alimentar (AA) em cinco cães (7%) e dois cães (3%) apresentaram AA e Atopia (Figura 5). Segundo Lucas, 2007 o animal pode apresentar mais que uma dermatite alérgica associada (5). Ainda dos 61 animais atópicos, 15 (24%) apresentaram algum grau de diminuição do prurido após receberem a dieta de proteína hidrolisada.

Figura 5. Distribuição dos 68 cães atendidos na Dermatoclínica, segundo Diagnóstico. São Paulo, 2014.

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5

(9) 15%

(7) 12%

(5) 8%

(4) 7%

(3) 5%

(2) 3%

(1) 2%

Poodle Lhasa Apso Labrador TeckelMaltês Shihtzu Bulldog Francês CockerBeagle Yorkshire Schnauzer West TerrierGolden Bullterrier Pastor Alemão AkitaFox Paulistinha Pug

(63) 93%

(5) 7%

AAAtopiaAtopia+ AA

(61) 90%

(2) 3% (5) 7%

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4.2 Avaliação estatística

Considerando que a amostra composta de 68 cães é uma amostra representativa dos animais dermatopatas, inicia-se com uma análise estatística dos dados. Para tal, deve-se observar que idade (em meses e anos) e peso (inicial e após a dieta) são variáveis aleatórias quantitativas, portanto, podem ser calculadas todas as medidas descritivas como MÁDIA �DESVIO�PADR»O �ETC� �CONFORME�APRESENTADAS�na Tabela 1.

Tabela 1 – Estatísticas descritivas para uma amostra de 68 cães.

Medida Idade Peso inicial Peso após dieta (em anos) (em quilos) (em quilos)Valor mínimo 1,00 1,90 1,80Mediana 6,00 9,98 9,83Média 6,32 15,09 15,03Desvio-padrão 3,63 11,40 11,40Valor máximo 15,00 43,10 43,50

Observa-se na Tabela 1 que os valores mínimos e máximos dos pesos iniciais e após a dieta são praticamente iguais. Para comprovar, estatisticamente, essa AÞRMA¿»O� TESTA�SE�A�HIPËTESE�DE�QUE �EM�MÁDIA �as duas dosagens são iguais. Para conduzir o teste de hipótese, observa-se que os dados são do tipo pareado, ou seja, o mesmo cão é pesado antes e após a dieta com a ração comercial. O teste de Wicoxon levou à aceitação da hipótese de que não EXISTE�DIFEREN¿A�ENTRE�OS�PESOS�INICIAIS�E�ÞNAIS�7���715; valor-p= 0,46). Explorou-se se poderia haver alguma DIFEREN¿A� ESTATISTICAMENTE� SIGNIÞCANTE� ENTRE� OS�PESOS�INICIAIS�E�ÞNAIS�POR�TIPO�DE�DIAGNËSTICO��0ARA�os 61 cães com Atopia observou-se que os pesos NO�INÅCIO�E�NO�ÞNAL�MÁDIA���DESVIO�PADR»O�FORAM �RESPECTIVAMENTE ��� ������� ���KG�E��� ������� ���kg, indicando que não ocorreu mudança no peso médio na amostra desses cães com Atopia, o que FOI� CONÞRMADO�PELO� TESTE�DE�7ICOXON� 7��������valor-p = 0,36). Para os cinco cães com AA observou-se QUE�OS�PESOS�NO�INÅCIO�E�NO�ÞNAL�MÁDIA���DESVIO�PADR»O�FORAM �RESPECTIVAMENTE �� ����� ���E�� ����� � �� � INDICANDO� UM� AUMENTO� NO� PESO� MÁDIO�na amostra desses cães. Entretanto, o teste de Wicoxon levou à aceitação da hipótese de que N»O� OCORREU� DIFEREN¿A� DE� PESO� PARA� OS� C»ES�diagnosticados com AA (W = 1; valor-p= 0,65). Também se explorou se poderia haver ALGUMA� DIFEREN¿A� ESTATISTICAMENTE� SIGNIÞCANTE�ENTRE�OS�PESOS�INICIAIS�E�ÞNAIS�POR�GÂNERO�DO�ANIMAL��

0ARA�AS�QUARENTA�E�TRÂS�FÂMEAS�OBSERVOU�SE�QUE�OS�PESOS�NO�INÅCIO�E�NO�ÞNAL�DA�DIETA�MÁDIA���DESVIO�PADR»O� FORAM � RESPECTIVAMENTE ��� ������ ���KG�E� �� ��� �� �� ��� KG � INDICANDO� QUE� OCORREU� UM�aumento no peso médio na amostra desses cães. Entretanto, o teste de Wicoxon levou à aceitação DA�HIPËTESE�DE�QUE�N»O�OCORREU�DIFEREN¿A�DE�PESO�PARA�AS�FÂMEAS�7��������VALOR�P��� ��� Para os 25 cães machos observou-se QUE�OS�PESOS�NO�INÅCIO�E�NO�ÞNAL�MÁDIA���DESVIO�PADR»O�FORAM �RESPECTIVAMENTE �� ����� ���E�� ������ �� � INDICANDO�UM�PEQUENO�AUMENTO�NO�PESO�médio na amostra desses cães. Entretanto, o teste de Wicoxon levou à aceitação da hipótese de QUE�N»O�OCORREU�DIFEREN¿A�DE�PESO�PARA�OS� C»ES�machos (W = 100; valor-p= 0,86).� 5TILIZANDO� O� COEÞCIENTE� DE� CORRELA¿»O�linear de Pearson (Peat e Barton, 2005), pode-se mostrar que o peso após a dieta apresenta CORRELA¿»O� POSITIVA� FORTE� R� �� � �� � VALOR�P� ��0,00001), ou seja, animais com baixo peso inicial tendem a ter baixo peso após a dieta e vice-versa, CONFORME�SE�PODE�OBSERVAR�NA�&IGURA���

Figura 6. Diagrama de dispersão dos pesos iniciais e após a dieta

de 68 cães.

Foram realizadas várias análises utilizando cruzamentos das variáveis qualitativas (gênero, peso qualitativo, aceitação, melhora e diagnóstico) (Tabelas de 2 a 10). A partir dessas tabelas pode-se testar a hipótese nula de independência entre as duas variáveis utilizando o teste do qui-quadrado (Peat e Barton, 2005).� 4ABELA���q�$ISTRIBUI¿»O�DE� FREQUÂNCIA�DE����C»ES�CLASSIÞCADOS�POR�PESO�QUALITATIVO�̄ �GÂNERO��O teste do qui-quadrado levou à aceitação da hipótese de independência entre as duas variáveis (X2 = 0,39, valor-p = 0,82).

Gênero Macho Fêmea Peso Aumentou 10 14 qualitativo Diminuiu 9 17 Manteve 6 12

� 4ABELA���q�$ISTRIBUI¿»O�DE�FREQUÂNCIA�DE����C»ES�CLASSIÞCADOS�POR�PESO�QUALITATIVO�¯�ACEITA¿»O��

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10

10

Peso

ap

ós a

die

ta (e

m K

g)

20

30

40

20 30 40

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O teste do qui-quadrado levou à aceitação da hipótese de independência entre as duas variáveis (X2 = 0,12, valor-p = 0,94)

Aceitação Sim Não Peso Aumentou 22 2 qualitativo Diminuiu 24 2 Manteve 17 1

� 4ABELA���q�$ISTRIBUI¿»O�DE�FREQUÂNCIA�DE����C»ES�CLASSIÞCADOS�POR�PESO�QUALITATIVO�¯�MELHORA��O teste do qui-quadrado levou a aceitação da hipótese de independência entre as duas variáveis (X2 = 0,49, valor-p = 0,78).

Melhora Sim Não Peso Aumentou 9 15 qualitativo Diminuiu 8 18 Manteve 5 13

� 4ABELA� �� q� $ISTRIBUI¿»O� DE� FREQUÂNCIA�DE� ��� C»ES� CLASSIÞCADOS� POR� PESO� QUALITATIVO� ¯�diagnóstico. O teste do qui-quadrado levou à aceitação da hipótese de independência entre as duas variáveis (X2 = 3,73, valor-p = 0,44).

Diagnóstico AA Atopia AtopiaAA Peso Aumentou 1 22 1 qualitativo Diminuiu 1 24 1 Manteve 3 15 0 � 4ABELA���q�$ISTRIBUI¿»O�DE� FREQUÂNCIA�DE����C»ES�CLASSIÞCADOS�POR�ACEITA¿»O�¯�DIAGNËSTICO��O teste do qui-quadrado levou a rejeição da hipótese de independência entre as duas variáveis (X2 = 7,04, valor-p = 0,03).

Aceitação Sim Não AA 4 1 Diagnóstico Atopia 58 3 AtopiaAA 1 1

A amostra de cães por diagnóstico e gênero pode-se mostrar que, em geral, ocorreu um aumento no peso dos animais após serem submetidos à dieta. Entretanto, o teste de hipótese MOSTROU�QUE�ESSE�AUMENTO�N»O�FOI�ESTATISTICAMENTE�SIGNIÞCANTE��.A� VERDADE � PODE�SE�MOSTRAR� QUE� O�peso inicial é positivamente correlacionado com o PESO�ÞNAL�DOS�ANIMAIS �OU�SEJA �ANIMAIS�COM�BAIXO�peso inicial tendem a ter baixo peso após a dieta e vice-versa.

As análises dos cruzamentos, duas a duas, de todas as variáveis qualitativas dos animais (gênero, peso qualitativo, aceitação, melhora e diagnóstico) levou à aceitação da hipótese de independência para a maioria dos cruzamentos. Observou-se dependência entre as variáveis “aceitação” e “diagnóstico”, em que os animais diagnosticados com Atopia tiveram melhor ACEITA¿»O� DA� RA¿»O�� %M� GERAL � A� RA¿»O� FOI� MUITO�bem aceita pelos cães.

4.3 Resultados da dosagem sérica de triglicérides

Apesar de 68 cães participarem do estudo, nem todos os proprietários permitiram as duas retiradas de sangue. Assim 31 animais realizaram as dosagens séricas de triglicérides. Considerando que a amostra composta de 31 cães é uma amostra representativa dos animais com dermatopatias, inicia-se com uma análise descritiva dos dados. Para tal, deve-se observar que TGT e TGA são variáveis aleatórias quantitativas contínuas e, portanto, podem ser calculadas todas as medidas descritivas como MÁDIA �DESVIO�PADR»O �ETC� �CONFORME�APRESENTADAS�na Tabela 7.

Tabela 7 – Estatísticas descritivas de TGI e TGA de uma amostra de 31.

Medida TGI TGA Valor mínimo 28,00 28,00 Mediana 90,00 94,00 Média 148,60 145,10 Desvio-padrão 114,93 113,91 Valor máximo 375,00 375,00

Observa-se na Tabela 7 que os valores mínimos e máximos das duas dosagens (TGI e TGA) são exatamente iguais. Associando esses resultados com os valores, muito próximos, dos dois desvios-padrão, pode-se dizer que as variabilidades das dosagens são basicamente as mesmas, ou seja, apresentam a mesma dispersão. Os valores das médias estão bem próximos, indicando que as duas distribuições apresentam a mesma tendência central. Esses resultados são melhor visualizados na Figura 7.

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Figura 7. Distribuição dos valores de dosagem TGI e TGA de 31 cães.

A análise exploratória inicial apresentada na Tabela 7 e Figura 7 parece indicar que N»O� EXISTE� DIFEREN¿A� NAS� DUAS� DOSAGENS�� 0ARA�COMPROVAR � ESTATISTICAMENTE � ESSA� AÞRMA¿»O�testa-se a hipótese de que, em média, as duas dosagens são iguais. Para conduzir o teste de hipótese, observa-se que os dados são do tipo pareado, ou seja, o mesmo cão é submetido ao teste de sangue antes e após a dieta de eliminação com a ração comercial. Para a escolha do teste apropriado deve-se, primeiramente, testar a HIPËTESE�QUE�A�DIFEREN¿A�ENTRE�AS�DUAS�DOSAGENS�apresenta distribuição normal. O teste de Shapiro-7ILK�INDICA�QUE�A�DISTRIBUI¿»O�DA�DIFEREN¿A�ENTRE�AS�duas dosagens não apresenta distribuição normal (W = 0,84; valor-p= 0,00046) e, portanto, deve-se utilizar um teste não paramétrico que, no caso, de dados pareados deve ser o teste de Wilcoxon (Peat e Barton, 2005). O teste de Wicoxon levou à aceitação da hipótese de que as duas dosagens séricas são iguais triglicérides (W = 203; valor-p= 0,999). Explorou-se se poderia haver alguma DIFEREN¿A� ESTATISTICAMENTE� SIGNIÞCANTE� ENTRE� AS�duas dosagens por tipo de diagnóstico. Para os 23 cães com Atopia observou-se que as dosagens SÁRICAS� INICIAIS� E� ÞNAIS� MÁDIA� �� DESVIO�PADR»O�FORAM �RESPECTIVAMENTE ���� �������� ���E���� ����� ��� ��� � INDICANDO� UM� AUMENTO� DA� DOSAGEM�sérica média na amostra desses cães. Entretanto, o teste de Wicoxon levou à aceitação da hipótese de que as duas dosagens séricas são iguais para os cães diagnosticados com Atopia (W = 87; valor-p= 0,33). Para os seis cães com Alergia observou-se QUE�AS�DOSAGENS� SÁRICAS� INICIAIS�E�ÞNAIS� MÁDIA���DESVIO�PADR»O� FORAM � RESPECTIVAMENTE � ��� �������� ���E��� ������� �� �INDICANDO�UMA�DIMINUI¿»O�da dosagem sérica média na amostra desses cães. Entretanto, o teste de Wicoxon levou à aceitação da hipótese de que as duas dosagens séricas são iguais para os cães diagnosticados com Atopia (W = 11; valor-p= 0,42).� 5TILIZANDO� O� COEÞCIENTE� DE� CORRELA¿»O�linear de Pearson (Peat e Barton, 2005), pode-se

mostrar que as dosagens séricas de triglicérides medidas antes e após a dieta apresentam correlação POSITIVA� FORTE� R���� �� �VALOR�P���� ��� �OU�SEJA �animais com baixas dosagens séricas iniciais de triglicérides tendem a ter baixas dosagens após a DIETA�E�VICE�VERSA �CONFORME�SE�PODE�OBSERVAR�NA�Figura 8.

Figura 8. Diagrama de dispersão das dosagens séricas de

triglicérides antes e após a dieta em 31 cães.

Para testar a hipótese de independência entre o peso qualitativo e o tipo de diagnóstico construiu-se uma tabela de contingência de dupla ENTRADA�CONFORME�APRESENTADA�NA�4ABELA����

Tabela 8 – Ocorrências de tipo de peso qualitativo por diagnóstico.

Diagnóstico AA Alérgica AtopiaAA Peso Aumentou 0 3 0 qual. Diminuiu 1 3 1 Manteve 0 0 0

A partir dessa tabela pode-se testar a hipótese nula de independência entre as duas variáveis utilizando um teste do qui-quadrado 0EAT�E�"ARTON �������0ARA�REALIZAR�ESSE�TESTE �FEZ�se a opção por retirar as classes AA, AtopiaAA e Manteve. A partir da tabela resultante 2 x 2, utilizou-se o teste do qui-quadrado e chegou-se ao resultado que levou a aceitação da hipótese de independência entre diagnóstico e peso qualitativo (X2 = 0,01, valor-p = 0,99).

Conclusões

A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que:� p� Ø� DIETA� COMERCIAL� COM� PROTEÅNA�HIDROLISADA� FOI� EFETIVA� NO� DIAGNËSTICO� DE� ØLERGIA�alimentar.� p� Ø� DIETA� FOI� EFETIVA� NA� DIMINUI¿»O� DO�prurido de parte dos animais atópicos� p�.»O�HOUVE�DIFEREN¿A�ENTRE�AS�DOSAGENS�SÁRICAS�INICIAIS�E�ÞNAIS�DE�TRIGLICÁRIDES�

TGI

50

150

250

350

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TGA

H Y P O A L L E R G E N I C

350

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50

50Dosagem sérica inicial de triclicérides

Dos

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� p� Ø� DIETA� FOI� BEM� ACEITA� PELOS� ANIMAIS�segundo a observação dos proprietários.� p� .»O� HOUVE� VARIA¿»O� DE� PESO�ESTATISTICAMENTE�SIGNIÞCATIVA�

2EFERÂNCIAS�

1. BIOURGE, V. C.; FONTAINE, J.; VROOM, M. W. $IAGNOSIS�OF�ØDVERSE�2EACTIONS�TO�&OOD� IN�$OGS��%FÞCACY� OF� A� 3OY�)SOLATE�(YDROLYZATE� "ASED�$IET��Journal Nutrition, v.134, p.2062-2064, 2004.���'Ø3#(%. �&�0���-%2#(Ø.4 �3�2��ØDVERSE�FOOD�reactions in dogs and cats. Veterinary Clinical Small Animal, v. 41, p. 361 – 379, 2011.��� +%..)3 � 2�� Ø�� &OOD� ØLLERGIES�� UPDATE� OF�pathogenesis, diagnoses, and management. Veterinary Clinical Small Animal, v. 36,p. 175-184,2006.4. LOEFFLER, A.; MAGALHAES, R.S.; BOND, R.; ,,/9$ �$�(��Ø�RETROSPECTIVE�ANALYSIS�OF�CASE�SERIES�using home-prepared and chicken hydrolysate DIETS�IN�THE�DIAGNOSIS�OF�ADVERSE�FOOD�REACTIONS�IN�181 pruritic dogs. Veterinary Dermatology, v. 17, p. 273–279, 2006. ���,5#Ø3 �2��$IAGNËSTICO�DIFERENCIAL�DAS�PRINCIPAIS�dermatopatias Alérgicas em Cães. Revista Nosso #LÅNICO��ØNO��� �N�����JAN�FEV������P���������,5#Ø3 �2��$IAGNËSTICO�DIFERENCIAL�DO�PRURIDO��)N��SOUZA, Heloísa Justen M. de. (Org.).Coletâneas EM�MEDICINA�E�CIRURGIA�FELINA������ED��2IO�DE�*ANEIRO �2003, v. único, p. 115-138.7. OLIVRY, T.; DEBOER, J. D.; FAVROT, C.;JACKSON, H. A.; MUELLER, R. S.; NUTTALL, T.; PRÉLAUD. P. 4REATMENT�OF�CANINE�ATOPIC�DERMATITIS�������CLINICAL�PRACTICE� GUIDELINES� FROM� THE� )NTERNACIONAL� 4ASK�Force on Canine Atopic Dermatitis. Veterynary Dermatology, 2010. ���/,)629 �4 �"):)+/6Ø �0��Ø�SYSTEMATIC�REVIEW�OF�THE� EVIDENCE� OF� REDUCED� ALLERGENICITY� AND� CLINICAL�BENEÞT�OF�FOOD�HYDROLYSATES�IN�DOGS�WITH�CUTANEOUS�ADVERSE� FOOD� REACTIONS�� 6ETERYNARY� $ERMATOLOGY �2010.���/,)629 �4��� &/.4Ø).% � *�� 4REATMENT�OF� CANINE�atopic dermatitis with cyclosporin: a pilot study. Veterinary Record, v.148, p.662-663, 200110. REEDY, L. M.; MILLER W. H.; WILLEMSE, T. eds. Allergic Skin Diseases in Dogs and Cats, 2nd edn. Philadelphia: W.B. Saunders, 1997: 173–8.���� 2/5$%"53( � 0�� ØDVERSE� REACTIONS� TO� FOOD��nutritionist perspective. In: World Congress OF� 6ETERINARY� $ERMATOLOGY � ��� 6IENA � ������Proceedings… Viena, 2004. P. 328-335. 12. SCOTT, D. W.; MILLER Jr., W. H.; GRIFFIN, C. G. Small animal dermatology. Philadelphia: Saunders,

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Ronaldo LucasMestre em Clínica Veterinária pela Universidade de São Paulo;Doutor em Clínica Veterinária pela Universidade de São Paulo;0ROFESSOR� DE� -EDICINA� DE� 0EQUENOS� ANIMAIS� DA� ØNHEMBI�Morumbi.

Tatiana Morales de AlbuquerqueMédica Veterinária2008 Universidade Anhembi-Morumbi São Paulo - SP;Pós-Graduação em Dermatologia Veterinária2011 Universidade de Santo Amaro São Paulo - SP Pós-Graduação.

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