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Loriga Origem: Enciclopédia Livre. 40º 19`N 7º 41` O Loriga Loriga - Vista parcial do miradouro Gentílico Loricense ou loriguense Distrito Guarda Àrea 36,52 km² População 1 367 hab. (2005) Densidade 37,51 hab./km² Orago Santa Maria Maior Código postal 6270 Vila Loriga Apelidada de “Suíça Portuguesa” Loriga,vila de Portugal Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do Distrito da Guarda Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km². Loriga encontra-se a 20 km da actual sede de concelho, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231, e tem acesso directo à Torre, pela N338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente, com um percurso de 9.2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida. É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a cerca de 770m de altitude, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R., sendo a Ribeira de Loriga um dos afluentes do Rio Alva. Está dotada de uma ampla gama de infrastrutras,desde físicas a culturais e sociais, das quais se destacam, - 1 -

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Loriga

Origem: Enciclopédia Livre.

40º 19`N 7º 41` O

Loriga

Loriga - Vista parcial do miradouro

Gentílico Loricense ou loriguense

Distrito Guarda

Àrea 36,52 km²

População 1 367 hab. (2005)

Densidade 37,51 hab./km²

Orago Santa Maria Maior

Código postal 6270

Vila Loriga

Apelidada de “Suíça Portuguesa”

Loriga,vila de Portugal

Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do Distrito da Guarda Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes(2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km².

Loriga encontra-se a 20 km da actual sede de concelho, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila éacessível pela EN 231, e tem acesso directo à Torre, pela N338, estrada concluída em 2006, seguindo umtraçado pré-existente, com um percurso de 9.2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m(Portela do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.

É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada acerca de 770m de altitude, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m dealtitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeirade S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R., sendo a Ribeira de Loriga um dos afluentes do Rio Alva.

Está dotada de uma ampla gama de infrastrutras,desde físicas a culturais e sociais, das quais se destacam,

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por exemplo, a Escola C+S Dr. Reis Leitão, a Banda de Música Filarmónica de Loriga, fundada em 1905,Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loriga, criado em 1982, cujos serviços sedesenvolvem na àrea do antigo Município Loricense, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimasobras sociais de relevo, a Associação Loricense de Apoio à Terceira Idade,e o Grupo DesportivoLoricense,fundado em 1934.

Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a tradicional Amenta das Almas)e festas em honra de S. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho), com asrespectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicadaà padroeira da diáspora loricense, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo deAgosto.

Índice• 1 Breve história• 2 Rua da Oliveira• 3 Bairro de São Ginês (S.Gens)• 4 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia• 5 Acordos de geminação• 6 Ver também• 7 Ligações externas• 8 Fontes

Breve história Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. Olocal foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entreribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciaremalguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas ascondições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.

Igreja Matriz de Loriga - vista interiorO nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nosHermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome deLorica (antiga couraça guerreira). Os Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um factoque os romanos lhe deram o nome de Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelosVisigodos) e que tem o mesmo significado. É um caso raro, em Portugal, de um nome bi-milenar,e justificaque a couraça seja a peça central do brasão histórico de Loriga. É um nome muito antigo e de grande valorhistórico para a vila.

Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de

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referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obragigantesca construída pelos loricenses ao longo de muitas centenas de anos, e que transformou um vale belomas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.

Ponte romanaEm termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), umasepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (séculoXIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Ruade Viriato que a tradição local e diversos antigos documentos encontram origem nesta antiquíssimapovoação. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila,recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (aoutra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaramLorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.

Capela de Nª Srª do CarmoO Bairro de São Ginês é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo,construída no local de uma antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo. Quando osromanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-sena área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas epaliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontóriorochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.

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Fontanário em LorigaLoriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construirem 1233 pelo rei D.Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foiconstruída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscriçõesvisigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, etraça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restandoapenas partes das paredes laterais.

O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial eaberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído noséculo XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contráriodo que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo deLisboa qualquer auxílio.

Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades maisindustrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados doséculo XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes deempresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica históriaindustrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o maisdestacado dos antigos industriais loricenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam àvelhinha estrada romana de Lorica com dois mil anos, o facto é que os loricenses transformaram Loriganuma vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por uminimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde meados do século XIX.

Largo do PelourinhoA história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civilpodem ter no futuro de uma localidade e de uma região. Loriga tinha a categoria de vila e sede de concelho

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desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durantecerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civilportuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejosexpansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de umgrave erro político e administrativo; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em quenão existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio de toda a regiãode Loriga (antigo concelho de Loriga).

Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificadadentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior dopaís, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência degraves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar talsituação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.

A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se avinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se a umadistância muito maior.

A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias daSerra da Estrela, com sede na vila de Loriga.

Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esquiexistentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.

Rua da Oliveira

Rua da OliveiraA rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degrausem granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanasmedievais do centro histórico da vila de Loriga.

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Bairro de São Ginês (S.Gens) O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dosbairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o factode este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizadoem Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área.Com o passar dos séculos os loricenses mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvez por ser mais fácil depronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado maisabaixo, é anterior à chegada dos romanos.

Busto do, Dr Joaquim A. Amorim da Fonseca, Loriga

Acordos de geminação

Loriga celebrou acordo de geminação com:

• A vila, actual cidade de Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho de 1996.

Ver também• Geografia romana em Portugal

Ligações externas• LORIGA - Loriga na internet• Loriga News• Homepage sobre Loriga• Analor

Fontes Agumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:

• Loriga na internet• Informação Municipal [1]• Loriga.de [2]• Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga [3]• Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999). • Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.

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A Enciclopédia possui multimedia sobre LorigaPrincipais dados e documentos históricos sobre Loriga,gentilmente cedidos para consulta pelo webmasterdo site "http://groups.msn.com/Loriga".Os nossos agradecimentos.Categorias: Freguesias de Portugal | Antigos municípios de Portugal | Vilas de Portugal

10 de Junho de 2007.

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Área 36,52 km²

População 1 367 hab. (2005)

Densidade 37,51 hab./km²

Orago Santa Maria Maior

Código postal 6270

Endereço daJunta de Freguesia

Junta de Freguesia deLoriga

Apelidada de “Suíça Portuguesa”, é a vila maisalta de Portugal.

Freguesias de Portugal

Loriga (pron.IFA

 [lo'?ig?]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² deárea, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km². Tem uma povoação anexa, oFontão. Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é directamente acessívelpela EN 231, e indirectamente pela EN338, e tem acesso directo à Lagoa Comprida, pela referida EN338,estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente e pré-projectado há mais de quarenta anos,com um percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela de Loriga,tambémconhecida por Portela do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.

É conhecida há décadas como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Estásituada a cerca de 770m de altitude,na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais sedestacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por doiscursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R. para formaremum dos maiores afluentes do Rio Alva.A montante da vila, a Ribeira de Loriga recebe também o Ribeiro daNave, um afluente que tem um curso extraordinário e passa por uma das zonas mais belas do Vale deLoriga, incluíndo os famosos Bicarões, cascatas a alta altitude junto das quais se encontra uma formosaquinta.

A vila está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e culturais, que abrangem todas as àreas etodos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários deLoriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea equivalente ao antigo concelho de Loriga, aCasa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola C+S Dr. ReisLeitão (actual EB23). Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos BombeirosVoluntários, edifício que se prevê concluído durante o primeiro semestre de 2008.

Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e festasem honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho), com as

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respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicadaà padroeira dos emigrantes loriguenses, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingode Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.

Índice

1 Breve história

2 Toponímia

3 Rua da Oliveira

4 Bairro de São Ginês (S.Gens)

5 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia

6 Acordos de geminação

7 Ver também

8 Ligações externas

9 Fontes

Breve história

Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. Olocal foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entreribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciaremalguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas ascondições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.

Igreja Matriz de Loriga - vista interior

O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome deLorica (antiga couraça guerreira), de que derivou Loriga, palavra que tem o mesmo significado. OsHermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nomede Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado.

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É um caso raro, em Portugal, de um nome bi-milenar.

Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo dereferência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obragigantesca construída pelos loriguenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belomas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.

Ponte romana

Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), umasepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (séculoXIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Ruade Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila,recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (aoutra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaramLorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A tradição local e diversos antigos documentosapontam Loriga como berço de Viriato, e no início do século XX existiu mesmo um movimento loriguensepara lhe erigir um estátua na vila, o que não chegou a concretizar-se.O documento mais famoso,embora nãoseja o mais antigo, que fala de Loriga como sendo terra-natal de Viriato, é o livro manuscrito História daLusitânia, escrito pelo Bispo Mor do Reino em 1580.A actual Rua de Viriato, na parte mais antiga do centrohistórico da vila, já tinha esse nome no século XII.

Capela de Nª Srª do Carmo

O Bairro de São Ginês (S.Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora doCarmo, construída no local de uma antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo ao qual os loriguenses passaram a chamar S.Ginês, talvêz por este nome ser mais fácil de pronunciar (aliás não existe

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nenhum santo com o nome de Ginês). Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em doisnúcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte daRua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiamjá algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram maistarde uma ermida dedicada àquele santo.

Fontanário em Loriga

Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construirem 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foiconstruída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscriçõesvisigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, etraça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restandoapenas partes das paredes laterais.

O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial eaberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído noséculo XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contráriodo que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo deLisboa qualquer auxílio.

Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades maisindustrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados doséculo XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes deempresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica históriaindustrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o maisdestacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam àvelhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriganuma vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por uminimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde o século XIX.

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Largo do Pelourinho

A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civilpodem ter no futuro de uma localidade e de uma região. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desdeo século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca deduas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 (D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa,teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejosexpansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de umgrave erro político e administrativo; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em quenão existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio de toda a regiãode Loriga (antigo concelho de Loriga).

A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense. A vila de Loriga situa-se avinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se a umadistância muito maior.

A Região de Loriga, área do antigo Município Loriguense, constitui também a Associação de Freguesias daSerra da Estrela, com sede na vila de Loriga.

Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esquiexistentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.

Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificadadentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior dopaís, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência degraves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar talsituação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.

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Rua da Oliveira

A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degrausem granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanasmedievais do centro histórico da vila de Loriga.

Bairro de São Ginês (S.Gens)

O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dosbairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o factode este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizadoem Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área.Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvez por ser mais fácilde pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado maisabaixo, é anterior à chegada dos romanos.

Busto do, Dr Joaquim A. Amorim da Fonseca, Loriga

Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia

Joaquim Augusto Amorim da Fonseca

Joaquim Pina Moura

Acordos de geminação

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Loriga celebrou acordo de geminação com:

A vila, actual cidade de Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho de 1996.

Ver também

Geografia romana em Portugal

Ligações externas

Loriga News

O site mais visitado sobre Loriga

Analor

Fotografias de Loriga

Fotografias de Loriga

Fontes

Agumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:

Informação Municipal [1]

Loriga [2]

Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga [3]

Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).

Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.

O Wikimedia Commons possui multimídia sobre Loriga

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"

Categorias: Antigos municípios de Portugal | Freguesias de Portugal | Vilas de Portugal

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Loriga Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa

40º 19' N 7º 41' OLoriga

Loriga - Vista do miradouro

Gentílico Loricense ou loriguense

Concelho Seia

Área 36,52 km²

População 1 367 hab. (2005)

Densidade 37,51 hab./km²

Orago Santa Maria Maior

Código postal 6270

Endereço daJunta de Freguesia

Junta de Freguesia deLoriga

Apelidada de “Suíça Portuguesa”

Freguesias de Portugal

Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacionalde 37,51 hab/km².

Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231, e tem acesso directo à Lagoa Comprida, pelaN338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente, com um percurso de 9.2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portelado Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.

É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a cerca de 770m de altitude, rodeada por montanhas,das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga querecebe a Ribeira de S.Bento, unindo-se depois da E.T.A.R., e que formam um dos afluentes do Rio Alva.

Está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e culturais, que abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o GrupoDesportivo Loricense, fundado em 1934, a Banda de Música Filarmónica em Loriga, fundada em 1905, o corpo de Bombeiros Voluntários de Loriga, criadoem 1982, cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a EscolaC+S Dr. Reis Leitão.

Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e festas em honra de S. António (durante o mês Junho) e S.Sebastião (durante o mês de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira da diáspora loricense, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto.

Índice• 1 Breve história• 2 Rua da Oliveira• 3 Bairro de São Ginês (S.Gens)• 4 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia• 5 Acordos de geminação• 6 Ver também• 7 Ligações externas• 8 Fontes

Breve história

Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentosanos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciaremalguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população epovoação com alguma importância.

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Igreja Matriz de Loriga - vista interior

O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana,o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça guerreira). Os Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um factoque os romanos lhe deram o nome de Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado. É um casoraro, em Portugal, de um nome bi-milenar,e justifica que a couraça seja a peça central do brasão histórico de Loriga. É um nome muito antigo e de grande valorhistórico para a vila.

Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação sãoum dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos loricenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo masrochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga, fazendo parte do património histórico da vila e édemonstrativa do génio dos seus habitantes.

Ponte romana

Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a IgrejaMatriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e aRua de Viriato que a tradição local e diversos antigos documentos encontram origem nesta antiquíssima povoação. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade,situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duaspontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,merecem destaque.

Capela de Nª Srª do Carmo

O Bairro de São Ginês é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo, construída no local de uma antiga ermida visigóticaprecisamente dedicada àquele santo. Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-sena área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiamjá algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.

Fontanário em Loriga

Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujoorago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra cominscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha deCoimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.

O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredesdo edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário doque aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.

Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede deconcelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomesde empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, MouraCabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o maisdestacado dos antigos industriais loricenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica com dois mil

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anos, o facto é que os loricenses transformaram Loriga numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada porum inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde o século XIX.

Largo do Pelourinho

A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil podem ter no futuro de uma localidade e de umaregião. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durantecerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado oschamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida pordesejos expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um grave erro político e administrativo; foi, nomínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declíniode toda a região de Loriga (antigo concelho de Loriga).

Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada dentro de poucas décadas, o que, tal como emrelação a outras relevantes terras históricas do interior do país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbviaexistência de graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal situação, vergonhosa para o país, énecessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel: desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.

A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas,pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se a vinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-sea uma distância muito maior.

A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.

Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na área dafreguesia da vila de Loriga.

Rua da Oliveira

Rua da Oliveira

A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares.Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais do centro histórico da vila de Loriga.

Bairro de São Ginês (S.Gens)

O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos bairros mais conhecidos e típicos da vila. Asmelhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem célticamatirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área. Com o passar dos séculos os loricensesmudaram o nome do santo para S.Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo,situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.

Busto do, Dr Joaquim A. Amorim da Fonseca, Loriga

Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia

Joaquim Augusto Amorim da Fonseca

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Joaquim Pina Moura

Acordos de geminação

Loriga celebrou acordo de geminação com:• A vila, actual cidade de Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho de 1996.

Ver também• Geografia romana em Portugal

Ligações externas• LORIGA - Loriga na internet• Loriga News• Analor

Fontes

Agumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:• Loriga na internet• Informação Municipal [1]• Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga [3]• Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999). • Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.

O Wikimedia Commons possui multimedia sobre LorigaObtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"

Categorias: Freguesias de Portugal | Antigos municípios de Portugal | Vilas de Portugal

Outras línguas• English• Italiano• Latina• Esta página foi modificada pela última vez a 19h22min, 10 de Junho de 2007. • O texto desta página está sob a GNU Free Documentation License.• Os direitos autorais de todas as contribuições para a Wikipédia pertencem aos seus respectivos autores (mais informações em direitos autorais). • Política de privacidade• Sobre a Wikipédia• Avisos gerais

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Loriga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

40º 19' N 7º 41'O

Loriga

Vista panorâmica de Loriga

Gentílico Loricense ou loriguense

Concelho Seia

Área 36,52 km²

População 1 367 hab. (2005)

Densidade 37,51 hab./km²

Orago Santa Maria Maior

Código postal 6270

Endereço daJunta de Freguesia

Junta de Freguesia deLoriga

Apelidada de “Suíça Portuguesa”, é a vila maisalta de Portugal.

Freguesias de Portugal Loriga (pron.IFA [lo'?ig?]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km². Tem umapovoação anexa, o Fontão.

Loriga encontra-se a 20 km de Seia, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila é directamente acessívelpela EN 231, e indirectamente pela EN338, e tem acesso directo à Lagoa Comprida, pela referida EN338,estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente e pré-projectado há mais de quarenta anos,com um percurso de 9,2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela de Loriga,tambémconhecida por Portela do Arão) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.

É conhecida há décadas como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Estásituada a cerca de 770m de altitude,na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se

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destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por doiscursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R. para formaremum dos maiores afluentes do Rio Alva.A montante da vila, a Ribeira de Loriga recebe também o Ribeiro daNave, um afluente que tem um curso extraordinário e passa por uma das zonas mais belas do Vale deLoriga, incluíndo os famosos Bicarões, cascatas a alta altitude junto das quais se encontra uma formosaquinta.

A vila está dotada de uma ampla gama de infrastrutras físicas e culturais, que abrangem todas as àreas etodos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários deLoriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea equivalente ao antigo concelho de Loriga, aCasa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola C+S Dr. ReisLeitão (actual EB23). Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos BombeirosVoluntários, edifício que se prevê concluído durante o primeiro semestre de 2008.

Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e festasem honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho), com asrespectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicadaà padroeira dos emigrantes loriguenses, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingode Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.

Índice• 1 Breve história• 2 Toponímia• 3 Rua da Oliveira• 4 Bairro de São Ginês (S.Gens)• 5 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia• 6 Acordos de geminação• 7 Ver também• 8 Ligações externas• 9 Fontes

Breve história Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. Olocal foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entreribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciaremalguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas ascondições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.

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Igreja Matriz de Loriga - vista interiorO nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nosHermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome deLorica (antiga couraça guerreira), de que derivou Loriga, palavra que tem o mesmo significado. OsHermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nomede Lorica, e deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado.É um caso raro, em Portugal, de um nome bi-milenar.

Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo dereferência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obragigantesca construída pelos loriguenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belomas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga,fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.

Ponte romanaEm termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), umasepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (séculoXIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Ruade Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila,recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (aoutra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaramLorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque. A tradição local e diversos antigos documentosapontam Loriga como berço de Viriato, e no início do século XX existiu mesmo um movimento loriguensepara lhe erigir um estátua na vila, o que não chegou a concretizar-se.O documento mais famoso,embora nãoseja o mais antigo, que fala de Loriga como sendo terra-natal de Viriato, é o livro manuscrito História daLusitânia, escrito pelo Bispo Mor do Reino em 1580.A actual Rua de Viriato, na parte mais antiga do centrohistórico da vila, já tinha esse nome no século XII.

Capela de Nª Srª do CarmoO Bairro de São Ginês (S.Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora doCarmo, construída no local de uma antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo ao qual osloriguenses passaram a chamar S.Ginês, talvêz por este nome ser mais fácil de pronunciar (aliás não existe

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nenhum santo com o nome de Ginês). Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em doisnúcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte daRua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiamjá algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram maistarde uma ermida dedicada àquele santo.

Fontanário em LorigaLoriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construirem 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foiconstruída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscriçõesvisigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, etraça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restandoapenas partes das paredes laterais.

O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial eaberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído noséculo XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contráriodo que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo deLisboa qualquer auxílio.

Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades maisindustrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados doséculo XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes deempresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica históriaindustrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o maisdestacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam àvelhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriganuma vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por uminimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde o século XIX.

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Largo do PelourinhoA história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civilpodem ter no futuro de uma localidade e de uma região. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desdeo século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca deduas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 (D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa,teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejosexpansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de umgrave erro político e administrativo; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em quenão existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio de toda a regiãode Loriga (antigo concelho de Loriga).

A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se avinte quilómetros da actual sede de concelho (Seia) e algumas freguesias da sua região, situam-se a umadistância muito maior.

A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias daSerra da Estrela, com sede na vila de Loriga.

Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esquiexistentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.

Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificadadentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior dopaís, será com certeza considerado como uma vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência degraves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar talsituação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.

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Rua da OliveiraA rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degrausem granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanasmedievais do centro histórico da vila de Loriga.

Bairro de São Ginês (S.Gens) O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dosbairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o factode este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizadoem Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área.Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvez por ser mais fácilde pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado maisabaixo, é anterior à chegada dos romanos.

Busto do, Dr Joaquim A. Amorim da Fonseca, Loriga

Acordos de geminação Loriga celebrou acordo de geminação com:

• A vila, actual cidade de Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho de 1996.

Ver também• Geografia romana em Portugal

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Fontes Agumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:

• Informação Municipal [1]• Loriga [2]• Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga [3]• Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999). • Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.

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Loriga Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Loriga é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km².

Loriga encontra-se a 20 km da actual sede de concelho, 80km da Guarda e 300km de Lisboa. A vila tem acesso directo à Torre pela N338,concluída em 2006, percurso de 9.2 km de paisagens deslumbrantes, entre as cotas 960m (Portela de Loriga) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.

O gentílico Loricense deriva do seu nome mais antigo,Lorica,nome esse que foi dado pelos romanos logo após a conquista da região.

A àrea urbana de Loriga está situada entre os 770m e os 900m de altitude, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres e a Penha do Gato, é conhecida como "a Suíça portuguesa" devido à sua extraordinária paisagem e localização geográfica. É atravessada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S.Bento.

Está dotada de uma ampla gama de infrastrutras, desde físicas a culturais, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo de Loriga, fundado em 1934, a Banda de Música Filarmónica de Loriga, fundada em 1905, o corpo de Bombeiros Voluntários de Loriga, criado em 1982, cujos serviços abrangem a àrea equivalente à parte mais antiga do antigo concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola C+S Dr. Reis Leitão.

Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas) e festas em honra de S. António (durante o mês de Junho) e S. Sebastião (durante o mês de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira da diáspora loricense, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto.

Loriga

Loriga - Vista do miradouro

Gentílico Loricense ou loriguenseConcelho SeiaÁrea 36,52 km²População 1 367 hab. (2005)

Densidade 37,51 hab./km²Orago Santa Maria MaiorCódigo postal 6270Endereço da Junta de Freguesia

Junta de Freguesia de Loriga

Acesso pelas estradas nacionais 231 e 338.Freguesias de Portugal

Índice

� 1 Breve história � 2 Rua da Oliveira � 3 Bairro de São Ginês (S.Gens) � 4 Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia � 5 Acordos de geminação � 6 Ver também � 7 Ligações externas

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Breve história

Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.

O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica (antiga couraça guerreira). Os Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da Lusitânia. É um facto que os romanos lhe deram o nome de Lorica, e deste nome derivou Loriga (designação iniciada pelos Visigodos) e que tem o mesmo significado. É um caso raro, em Portugal, de um nome bi-milenar. É um nome muito antigo e de grande valor histórico para a vila.

Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal atractivo de referência. Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra gigantesca construída pelos loricenses ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale de Loriga, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos loricences.

Em termos de património histórico, destacam-se também a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua de Viriato,nome do herói lusitano, que a tradição local e diversos antigos documentos apontam como sendo natural desta antiquíssima povoação. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após

uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.

O Bairro de São Ginês é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo, construída no local de uma antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo. Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.

Loriga era uma paróquia pertencente à Vigariaria do Padroado

� 8 Referências

Igreja Matriz de Loriga - vista

interior

Ponte romana

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Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.

O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.

Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde o início do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loricenses. Apesar de, por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica com dois mil anos, o facto é que os loricenses transformaram Loriga numa vila industrial progressiva, o que confirma o seu génio. Mas, Loriga acabou por ser derrotada por um inimigo político e administrativo, local e nacional, contra o qual teve que lutar desde o século XIX.

A história da vila de Loriga é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos de uma guerra civil podem ter no futuro de uma localidade e de uma região. Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 ( D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa, teve o castigo de deixar de ser sede de concelho em 1855. A conspiração movida por desejos expansionistas da localidade que beneficiou com o facto, precipitou os acontecimentos. Tratou-se de um grave erro político e administrativo; foi, no mínimo, um caso de injusta vingança política, numa época em que não existia democracia e reinavam o compadrio e a corrupção e assim, começou o declínio de toda a região de Loriga (antigo concelho de Loriga).

Se nada de verdadeiramente eficaz for feito, começando pela vila de Loriga, esta região estará desertificada dentro de poucas décadas, o que, tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do país, será com certeza considerado como uma vergonha nacional.

Capela de Nª Srª do Carmo

Fontanário em Loriga

Largo do Pelourinho

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Confirmaria também a óbvia existência de graves e sucessivos erros nas políticas de coesão, administração e ordenamento do território. Para evitar tal situação, vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel: desenvolver a vila de Loriga, pólo e centro da região.

A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loricense. A vila de Loriga situa-se a vinte quilómetros da actual sede de concelho e algumas freguesias da sua região, situam-se a uma distância muito maior.

A Região de Loriga, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede na vila de Loriga.

Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila de Loriga.

Rua da Oliveira

A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 100 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais do centro histórico da vila de Loriga.

Bairro de São Ginês (S.Gens)

O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este bairro do centro histórico da vila dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área. Com o passar dos séculos os loricenses mudaram o nome do santo para S.Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.

Personagens de Loriga com artigos na Wikipédia

Joaquim Augusto Amorim da Fonseca

Joaquim Pina Moura

Acordos de geminação

Loriga celebrou acordo de geminação com:

� A vila, actual cidade de Sacavém, no concelho de Loures, em 1 de Junho de 1996.

Rua da Oliveira

Imagem:Busto do, Dr. Joaquim A.Amorim da Fonseca -

Loriga.jpg Busto do, Dr Joaquim A. Amorim

da Fonseca, Loriga

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� Esta página foi modificada pela última vez a 15h37min, 9 de Junho de 2007. � O texto desta página está sob a GNU Free Documentation License.

Os direitos autorais de todas as contribuições para a Wikipédia pertencem aos seus respectivos autores (mais informações em direitos autorais).

Ver também

� Geografia romana em Portugal

Ligações externas

� Loriga News � Site Loriga � Uma homepage de Loriga � Analor

Referências

� Informação Municipal [1]

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga"

Categorias: Freguesias de Portugal | Antigos municípios de Portugal | Vilas de Portugal

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Loriga Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

Nota: Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray Loriga, veja Ray Loriga.

Portugal

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. pesquisa

Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray

Loriga

— Freguesia —

Vista geral de Loriga

Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray

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Loriga

País

Concelho

- Tipo Junta de freguesia

Localização de Loriga em Portugal

40° 19' 37" N 7° 41' 26" O

Portugal

Seia

Junta de freguesia

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Brasão de Loriga

Área

- Total 36,52 km²

População (2005) - Total 1 367

- Densidade 37,51/km2

Gentílico: Loriguense ou Loricense

Código postal 6270

Orago Santa Maria Maior

Correio electrónico [email protected]

Sítio Freguesiadeloriga.com

Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de Portugal.

Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.

Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado e um projecto pré-existentes há mais de 40 anos, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as cotas 960m (Portela do Arão ou Portela de Loriga) e 1650m, perto da Lagoa Comprida.

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Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma paisagem alpina.

É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada baixa, e os 1100m, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S.Bento, E.T.A.R.. A Ribeira de Lorigajunto da vila as àguas do chamado Ribeiro do Cortiçor

Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes exuma obra construída ao longo de muitas centenas de anos e que transbelo mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.

A vila está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócabrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em Loriguense, fundada em 1905cujos serviços se desenvolvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica 1,2,3 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaramnovo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício e inaugurado no mesmo ano.

Índice [esconder]

1 Toponímia 2 História

o 2.1 Forais o 2.2 História até ao final do séc. XVIIIo 2.3 História posterior ao séc. XVIII

3 Património de destaque

Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma

É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária paisagem e localização geográfica. Está situada entre os 770m de altitude, na sua parte urb

rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a

Ribeira de S.Bento, sendo que esta desagua na primeira. A Ribeira de Loriga, um dos maiores afluentes do Rio Alva, recebe também

junto da vila as àguas do chamado Ribeiro do Cortiçor.

Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale

rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.

stá dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical

1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em esenvolvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo concelho

de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica 1,2,3 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as obras do

ombeiros Voluntários, edifício que se prevê estar concluído em 20o mesmo ano.1

História até ao final do séc. XVIII História posterior ao séc. XVIII

Património de destaque

Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma

paisagem e 770m de altitude, na sua parte urbana mais

rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a

desagua na primeira depois da , recebe também

libris de Loriga, formou um vale

rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.

-culturais, que abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo

, a Sociedade Recreativa e Musical , criados em 1982,

esenvolvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo,

se as obras do concluído em 2008

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4 Praia fluvial 5 Festividades 6 Gastronomia 7 Personagens 8 Acordos de geminação 9 Ver também 10 Ligações externas 11 Fontes 12 Referências

Toponímia[editar] Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, e que tem exatamente o mesmo significado. Ainda que não existissem origens antigas e históricas a filologia diz-nos que a palavra Loriga deriva de Lorica, do latim, facto suficiente para a existência do gentílico Loricense, para designar os naturais da vila de Loriga. Pela antiguidade e importância histórica e filológica do nome, a couraça é a peça principal do brasão da vila, considerada pelos especialistas em heráldica portuguesa como imprescindível no brasão de Loriga.

História[editar]

Forais[editar]

Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514 (D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas ou Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa e esse facto contribuíu para que lhe fosse retirada a sede de município. Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.

História até ao final do séc. XVIII[editar]

Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância. Uma antiga tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como terra natal de Viriato, sendo que a rua principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila tem há séculos o nome deste heroi lusitano. Chegou a haver um projecto e uma subscrição para erigir uma estátua e que não chegou a concretizar-se. O documento mais

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curioso, embora não o mais antigo,manuscrito História da Lusitânia, datado de 1580 e da autor

Igreja Matriz dedicada a Santa Maria Maior

Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situavaRua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Viriato, na parte existente entre o centro de dia da ALATI e a antiga Casa do Povo, coincide exatamente com parte do traçado da antiga muralhaNo local do actual Bairro de S.Ginês encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada a S. Gens, tempo os loricenses mudaram o nopor ser mais fácil de pronunciar

Um dos três monumentais fManaus, Brasil.

Loriga era uma paróquia criada pelos visogodos, Egitânia, pertenceu à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho IIMaior e que se mantém, foi construída no local de visogótico, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, gravada a data da construção, e

, embora não o mais antigo, que refere Loriga como berço de Viriato é o livro manuscrito História da Lusitânia, datado de 1580 e da autoria do Bispo-Mor do Reino.

dedicada a Santa Maria Maior, padroeira de Loriga - vista interior.

Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da

e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, a atual Rua de Viriato, na parte existente entre o centro de dia da ALATI e a antiga Casa do Povo, coincide exatamente com parte do traçado da antiga muralha que defendia a povoação.

Bairro de S.Ginês ( S.Gens ) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada a S. Gens, atual capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o tempo os loricenses mudaram o nome do santo para S.Ginês ( santo inexistente ) talvez por ser mais fácil de pronunciar.

Um dos três monumentais fontanários erigidos em Loriga pela Colónia Loriguenses de

criada pelos visogodos, pertencente à antiga diocese da Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada

D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo

, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, gravada a data da construção, e que está colocada na porta lateral virada para o adro

que refere Loriga como berço de Viriato é o livro Mor do Reino.

vista interior.

Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da

Aliás, a atual Rua de Viriato, na parte existente entre o centro de dia da ALATI e a antiga Casa do Povo,

que defendia a povoação. existiam já algumas habitações

encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais atual capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o

me do santo para S.Ginês ( santo inexistente ) talvez

pela Colónia Loriguenses de

antiga diocese da Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada

. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria o e pequeno templo

, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, na qual foi que está colocada na porta lateral virada para o adro. De

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estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755e alguma alvenaria.

O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIIIdescaraterizado porque entretanto foi adaptado a residência particularMarquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.

História posterior ao séc. XVIII

Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do investimentos industriais se tenham intensificado a partir de meados do mesmo século. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da de concelho só conseguiu suplantáem que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacadloricenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à Lorica, com dois mil anos, o facto progressiva vila industrial.

Largo do Pelourinho.

Porém, partir de meados do século XIX, como já foi mencionado, tornouprincipais pólos industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido administração do território. Actualmente a economia loriguense baseametalúrgica e de panificação, alguma agricultura e pastorícia.

A área onde existem as actuais freguesias de Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, perloriguense.

A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.

estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais

O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a oquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício

da Câmara Municipal construído no século XIII e que ainda existe, embora descaraterizado porque entretanto foi adaptado a residência particular. Um emissário do

esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do

er auxílio.

História posterior ao séc. XVIII[editar]

Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIXinvestimentos industriais se tenham intensificado a partir de meados do mesmo século. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interiorde concelho só conseguiu suplantá-la já quase em meados do século XX

a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc,

a industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais

enses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de a, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa

Porém, partir de meados do século XIX, como já foi mencionado, tornouprincipais pólos industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos

fícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes políticas locais e nacionais

. Actualmente a economia loriguense basea-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, alguma indústria de malhas, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.

A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município

A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.

estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta , dela restando apenas partes das paredes laterais

O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a oquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício

e que ainda existe, embora . Um emissário do

esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do

século XIX, embora os investimentos industriais se tenham intensificado a partir de meados do mesmo século.

Beira Interior, e a actual sede século XX. Tempos houve

a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc,

a industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga o dos antigos industriais

velhinha estrada romana de é que os loriguenses transformaram Loriga numa

Porém, partir de meados do século XIX, como já foi mencionado, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos

as últimas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões

de coesão e se nas indústrias

no comércio, restauração,

Sazes da Beira, tenceu ao município

A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de

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Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas dentro da área da freguesia de Loriga.

Património de destaqueEm termos de património histórico, destacama.C.), uma sepultura antropomórfica (da moura", a Igreja Matriz (XIII,reconstruído), a capela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica de S. Gens, atual capela de Nossa Senhora do Carmo Viriato e a Rua da Oliveira

A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.

A rua da Oliveira é uma ruacerca de 80 degraus em granitomuitas das características urbanas medievais de Loriga. O bairro de São Ginbairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para S. Ginês, deixaram arruinar a sua ermida e depois reconstruiramorago de Nossa Senhora do Carmoprincipal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.

Praia fluvial de Loriga, no local conhecido há séculos por

Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas dentro da área da freguesia de

Património de destaque[editar] Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (

), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século

pela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica de S. apela de Nossa Senhora do Carmo no bairro de São Ginês, a Rua de

que recorda as características urbanas medievais

mana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao

cem destaque.

rua situada no centro histórico da vila. A sua escadariagranito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda

muitas das características urbanas medievais de Loriga. O bairro de São Gindo centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais

típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gensorigem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano,

visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do

, deixaram arruinar a sua ermida e depois reconstruiramorago de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve sepaprincipal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.

no local conhecido há séculos por Chão da Ribeira.

Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas dentro da área da freguesia de

se a ponte e a estrada romanas (século I ) chamada popularmente de "caixão

, reconstruída), o Pelourinho (século pela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica de S.

no bairro de São Ginês, a Rua de medievais desta vila.

após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao

escadaria tem , o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda

muitas das características urbanas medievais de Loriga. O bairro de São Ginês é um do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais

São Gens, um santo de origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano,

visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do

, deixaram arruinar a sua ermida e depois reconstruiram-na com o . Este núcleo da povoação, que já esteve separado do

principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.

Chão da Ribeira.

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Festividades[editarAo longo do ano celebram-Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro DomingAgosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.

Gastronomia[editarA gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com loriguense no Brasil) e o Bolo Negrreflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.

Busto do, Dr Joaquim A. Amorim da Fonseca, Loriga.

Personagens[editar Joaquim Augusto Amorim da Fonseca Joaquim Pina Moura

Acordos de geminaçãoLoriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual de Junho de 1996.

editar] -se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das

cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura ), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e

(no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro DomingAgosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no

editar] iguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se

salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP

. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce

milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do

Busto do, Dr Joaquim A. Amorim da Fonseca, Loriga.

editar] Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico Joaquim Pina Moura, economista e político

Acordos de geminação[editar] Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém

(com a Amenta das cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura

(durante o mês Junho) e S. Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no

iguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho,

DOP), a aguardente . Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a

Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa

importada pela comunidade o de Loriga. A importância da gastronomia única é

reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do

Sacavém, em 1

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Ver também[editar Geografia romana em Portugal

Ligações externas

O

Homepage sobre Loriga Analor Portal Vila de Loriga ABAE Geobserver

Fontes[editar] Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:

História concisa de Loriga por António Conde Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga Página dos Bombeiros de Loriga Página da Junta de Freguesia de Loriga Página da Confraria da Ferreira, N.; Vieira, G. de Vasconcelos, J.L. Carta Militar de Portugal

Exército.

v • e

Alvoco da SerraLajes • Lapa dos Dinheiros

Sabugueiro • SameiceMarinha • Santiago

• Teixeira • TorrozeloMeruge

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=37313081Categorias:

Freguesias de Seia Antigos municípios de Portugal Vilas de Portugal

editar] Geografia romana em Portugal

Ligações externas[editar]

O Commons possui multimídias sobre Loriga

Homepage sobre Loriga

Portal Vila de Loriga

Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:

História concisa de Loriga por António Conde rográfica da Ribeira de Loriga

Página dos Bombeiros de Loriga Página da Junta de Freguesia de Loriga Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do

[Esconder]

Freguesias de Seia Alvoco da Serra • Cabeça • Carragosela • Folhadosa • Girabolhos

Lapa dos Dinheiros • Loriga • Paranhos da Beira • PinhançosSameice • Sandomil • Santa Comba • Santa Eulália

Santiago • São Martinho • São Romão • Sazes da BeiraTorrozelo • Tourais • Travancinha • Valezim • Várzea de

Meruge • Vide • Vila Cova à Coelheira

http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=37313081

Antigos municípios de Portugal

Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999). CM, 1980

esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do

Girabolhos • Pinhanços •

• Santa Sazes da Beira • Seia

Várzea de

http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=37313081"

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Loriga Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

Nota: Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray Loriga, veja

Ray Loriga.

Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim dotexto, mas estas não são citadas no corpo do artigo, o que compromete averificabilidade. (desde setembro de 2010)Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes,inserindo-as no corpo do texto quando necessário.

Coordenadas: 40º 19' N 7º 41' O

Portugal Loriga

— Freguesia —

Vista geral de Loriga

Brasão da vila de Loriga

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LorigaLocalização de Loriga em Portugal

40° 19' 37" N 7° 41' 26" O

País Portugal

Concelho Seia

Administração

- Tipo Junta de freguesia

Área

- Total 36 52 km2

População (2005)

- Total 1 367

- Densidade 37,51/km2

Gentílico: Loriguense ou Loricense

Código postal 6270

Orago Santa Maria Maior

Correio electrónico [email protected]

Sítio Freguesiadeloriga.com

Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de Portugal.

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Loriga

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Loriga (pron.IFA [lo'?ig?]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda.Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km². Tem umapovoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.

Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN338, estrada concluída em 2006, seguindoum traçado e um projecto pré-existentes há décadas, com um percurso de 9,2 km de paisagens demontanha, entre as cotas 960m (Portela de Loriga ou Portela do Arão) e 1650m, três quilómetros acimada Lagoa Comprida.

Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma paisagem alpina

É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situadaa cerca de 770m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais sedestacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por doiscursos de água: a Ribeira de Loriga e Ribeira de S.Bento, que se unem depois da E.T.A.R. sendo que aRibeira de Loriga é um dos afluentes do Rio Alva.

Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obraconstruída ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale rochoso num vale fértil. Éuma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e édemonstrativa do génio dos seus habitantes.

Está dotada de uma ampla gama de infraestrutras físicas e sócio-culturais, que abrangem todos osgrupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934,a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga,criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigomunicípio loriguense, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e aEscola Básica Dr. Reis Leitão. Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dosBombeiros Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o ano de 2011.

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Índice• 1 História• 2 Toponímia• 3 Festividades• 4 Gastronomia• 5 Personagens• 6 Acordos de geminação• 7 Ver também• 8 Ligações externas• 9 Fontes

[editar] História

Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. Olocal foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entreribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciaremalguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas ascondições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.

Igreja Matriz de Loriga - vista interior

Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seushabitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanosa porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivouLoriga (derivação iniciada pelos Visigodos), que tem o mesmo significado.

Ponte romana

Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), umasepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "Caixão da Moura", a IgrejaMatriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (SãoGens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua de Viriato. A Rua da Oliveira, pela suapeculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características

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urbanas da época medieval.

A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeirade S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecemdestaque.

Capela de Nossa Senhora do Carmo

O Bairro de São Ginês (S.Gens) é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhorado Carmo, a antiga ermida visigótica precisamente dedicada àquele santo.

Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo eprincipal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estavafortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam já algumas habitaçõesencostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermidadedicada àquele santo.

Fontanário em Loriga

Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandadaconstruir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que semantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedracom inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico,com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismode 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.

O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial eaberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído noséculo XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, aocontrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou dogoverno de Lisboa qualquer auxílio.

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Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma daslocalidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-laquase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número deempresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazemparte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de AugustoLuís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que seresumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguensestransformaram Loriga numa vila industrial.

Largo do Pelourinho

Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (JoãoRhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D.AfonsoHenriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514 (D.Manuel I). Apoiou os Absolutistascontra os Liberais na guerra civil portuguesa e esse facto contribuíu para deixar de ser sede de concelhoem 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX,curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos. Porém, partir da primeira metade do séculoXIX, como já foi mencionado, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Interior, com aimplantação da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do séculopassado o que está a acelerar a desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiõesinteriores de Portugal devido às inexistentes políticas de coesão do território. Actualmente a economialoriguense basea-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, algumaagricultura e pastorícia.

A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira,Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense.

A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias daSerra da Estrela, com sede em Loriga.

Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esquiexistentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.

[editar] Toponímia

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Rua da Oliveira

A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degrausem granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanasmedievais.

O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dosbairros mais típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de estebairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo doimperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área. Com o passar dos séculos osloriguenses mudaram o nome do santo para S. Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar, esubstituíram o orago da sua capela pelo de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que jáesteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.

[editar] Festividades

Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas -cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festasem honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (no último Domingo de Julho), com asrespectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festadedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, noprimeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda,no Fontão de Loriga.

[editar] Gastronomia

A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam ospratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco,maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente oqueijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicaseram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arrozdoce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesaparecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense noBrasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broae do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.

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Busto do, Dr Joaquim A. Amorim da Fonseca, Loriga

[editar] Personagens• Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico • Joaquim Pina Moura, economista e político

[editar] Acordos de geminação

Loriga celebrou acordo de geminação com a vila ,actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.

[editar] Ver também• Geografia romana em Portugal

[editar] Ligações externas• Homepage sobre Loriga• Analor• Portal Vila de Loriga

[editar] Fontes

Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:• História concisa de Loriga• Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga• Página dos Bombeiros de Loriga• Página da Junta de Freguesia de Loriga• Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga• Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999). • de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980 • Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.

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• Política de privacidade• Sobre a Wikipédia• Avisos gerais

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Portugal Loriga

— Freguesia —

Vista geral de Loriga

Vista panorâmica de Loriga e do vale

glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma paisagem alpina

LorigaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área, 1 367 habitantes (2005) e densidade populacional de 37,51 hab/km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.

Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado e um projecto pré-existentes há décadas, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as cotas 960m (Portela do Arão) e 1650m, dois quilómetros acima da Lagoa Comprida.

É

conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a cerca de 770m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e Ribeira de S.Bento, que

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17-11-2010http://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga

Brasão da vila de Loriga

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Localização de Loriga em Portugal

40° 19' 37" N 7° 41' 26" O

País Portugal

Concelho Seia

Administração

- Tipo Junta de freguesia

Área

- Total 36 52 km

População (2005)

- Total 1 367

- Densidade 37,51/km

Gentílico: Loriguense ou Loricense

Código postal

6270

Orago Santa Maria Maior

Correio electrónico

[email protected]

Sítio Freguesiadeloriga.com (http://www.freguesiadeloriga.com)

Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de Portugal.

se unem depois da E.T.A.R. para formarem um dos maiores afluentes do Rio Alva.

Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.

Está dotada de uma ampla gama de infraestrutras físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo município, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Março de 2007 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício que se prevê concluído durante o ano de 2011.

Índice

1 História■

2 Toponímia■

3 Festividades■

4 Gastronomia■

5 Personagens■

6 Acordos de geminação■

7 Ver também■

8 Ligações externas■

9 Fontes■

História

Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre

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Loriga

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Igreja Matriz de Loriga - vista

interior

Ponte romana

Capela de Nossa Senhora do Carmo

ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.

O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga (derivação iniciada pelos Visigodos), que tem o mesmo significado.

Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma

sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro de São Ginês (São Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua de Viriato. A Rua da Oliveira, pela sua peculiaridade, situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda algumas das características urbanas da época medieval.

A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.

O Bairro de São Ginês é um ex-libris de Loriga e nele destaca-se a capela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica dedicada a S.Gens, e entretanto remodelada.

Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de S.Ginês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde a ermida dedicada àquele santo.

Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais.

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Fontanário em Loriga

Largo do Pelourinho

O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.

Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Loriga, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.

Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514 (D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos. Porém, partir da primeira metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com a implantação da indústria dos lanifícios, que entrou em

declínio durante as últimas décadas do século passado o que está a acelerar a desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal. Actualmente a economia loriguense basea-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.

A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao Município Loriguense.

A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.

Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.

Toponímia

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Rua da Oliveira

A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais.

O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas caracteristicas o tornam num dos bairros mais típicos da vila. As melhores festas de São João eram feitas aqui. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para S. Ginês, talvez por ser mais fácil de pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.

Festividades

Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e S. Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.

Gastronomia

A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.

Personagens

Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico■

Joaquim Pina Moura, economista e político■

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Busto do, Dr Joaquim A. Amorim da Fonseca, Loriga

Acordos de geminação

Loriga celebrou acordo de geminação com a vila ,actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.

Ver também

Geografia romana em Portugal■

Ligações externas

Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de) ■

Analor (http://www.analor.org) ■

Portal Vila de Loriga (http://www.viladeloriga.com) ■

Fontes

Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:

História concisa de Loriga (http://www.lorica.no.sapo.pt) ■

Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultatsp_coimbra3.htm)

Página dos Bombeiros de Loriga (http://http://www.bvloriga.pt/) ■

Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/) ■

Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/) ■

Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).■

de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980■

Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.■

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Sobre a Wikipédia■

Avisos gerais■

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Loriga Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

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Encontre fontes:Veja como referenciar

Portugal

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. pesquisa

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melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.

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Loriga

— Freguesia —

Vista geral de Loriga

Este artigo é sobre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cineasta Ray

fontes no fim do , o que

(desde setembro de

citando as

— Bing.

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Loriga

País

Concelho

- Tipo

Localização de Loriga em Portugal

40° 19' 37" N 7° 41' 26" O

Portugal

Seia

Junta de freguesia

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Brasão de Loriga

Área

- Total 36,52 km²

População (2011) - Total 1 053

- Densidade 28,8/km2

Gentílico: Loriguense ou Loricense

Código postal 6270

Orago Santa Maria Maior

Correio electrónico [email protected]

Sítio Freguesiadeloriga.com

Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de Portugal.

Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área, 1 053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab/km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.

Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado e um projecto pré-existentes há mais de 40 anos, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as cotas 960m (Portela do Arão ou Portela de Loriga) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.

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Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma paisagem alpina.

É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a cerca de 770m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude) e a Penha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de S.Bento, sendo de Loriga, um dos maiores afluentes do do chamado Ribeiro do Cortiçor

Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes uma obra construída ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale belo mas rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus ha

A vila está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócioabrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em Loriguense, fundada em 1905cujos serviços se desenvolvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica 1,2,3 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaramnovo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.1

Índice [esconder]

1 Toponímia 2 História

o 2.1 Forais o 2.2 História até ao final do séc. XVIIIo 2.3 História posterior ao séc. XVIII

3 Património de destaque

Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma

É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a cerca de 770m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude)

nha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e sendo que esta desagua na primeira depois da E.T.A.R.

um dos maiores afluentes do Rio Alva, recebe também junto da vila as àguas Ribeiro do Cortiçor.

Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale

rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus ha

stá dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical

1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em cujos serviços se desenvolvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo,

3 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em

História até ao final do séc. XVIII História posterior ao séc. XVIII

Património de destaque

Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma

É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a cerca de 770m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828m de altitude)

nha do Gato (1771m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e E.T.A.R.. A Ribeira

, recebe também junto da vila as àguas

libris de Loriga, uma obra construída ao longo de muitas centenas de anos e que transformou um vale

rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.

-culturais, que abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo

, a Sociedade Recreativa e Musical , criados em 1982,

cujos serviços se desenvolvem na àrea aproximadamente equivalente ao antigo concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo,

se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em

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4 Praia fluvial 5 Festividades 6 Gastronomia 7 Personagens 8 Acordos de geminação 9 Ver também 10 Ligações externas 11 Fontes 12 Referências

Toponímia[editar] Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, e que tem exatamente o mesmo significado. Ainda que não existissem origens antigas e históricas a filologia diz-nos que a palavra Loriga deriva de Lorica, do latim, facto suficiente para a existência do gentílico Loricense, para designar os naturais da vila de Loriga. Pela antiguidade e importância histórica e filológica do nome, a couraça é a peça principal do brasão da vila, considerada pelos especialistas como imprescindível na heráldica de Loriga.

História[editar]

Forais[editar]

Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514 (D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas ou Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa e esse facto contribuíu para que lhe fosse retirada a sede de município. Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.

História até ao final do séc. XVIII[editar]

Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância. Uma antiga tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como terra natal de Viriato, sendo que a rua principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila tem há séculos o nome deste heroi lusitano. Chegou a haver um projecto e uma subscrição para erigir uma estátua e que não chegou a concretizar-se. O documento mais

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curioso, embora não o mais antigo,manuscrito História da Lusitânia, datado de 1580 e da autoria

Igreja Matriz de Loriga - vista interior.

Quando os romanos chegaram, a povoação estava divididamais antigo e principal, situavaRua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Viriato, na parte existente entre o ccoincide exatamente com parte do traçado da antiga muralhaNo local do actual Bairro de S.Ginês encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada a S. Gens, tempo os loricenses mudaram o nome do santo para S.Ginês ( santo inexistente ) por ser mais fácil de pronunciar

Fontanário em Loriga.

Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída nopequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja dela restando apenas partes das paredes laterais

mais antigo, que refere Loriga como berço de Viriato é o livro manuscrito História da Lusitânia, datado de 1580 e da autoria do Bispo-Mor do Reino.

vista interior.

Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, a atual Rua de

entre o centro de dia da ALATI e a antiga Casa do Povo,coincide exatamente com parte do traçado da antiga muralha que defendia a povoação.No local do actual Bairro de S.Ginês ( S.Gens ) existiam já algumas habitações

ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada a S. Gens, atual capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o

s loricenses mudaram o nome do santo para S.Ginês ( santo inexistente ) por ser mais fácil de pronunciar.

Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de

Santa Maria Maior e que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo dela restando apenas partes das paredes laterais e alguma alvenaria.

que refere Loriga como berço de Viriato é o livro Mor do Reino.

em dois núcleos. O maior, se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da

tual Rua de da ALATI e a antiga Casa do Povo,

que defendia a povoação. existiam já algumas habitações

ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais atual capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o

s loricenses mudaram o nome do santo para S.Ginês ( santo inexistente ) talvez

Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi . Esta igreja, cujo orago era já o de

outro antigo e pequeno templo, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traça

foi destruída pelo sismo de 1755,

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O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIIIdescaraterizado porque entretanto foi adaptado a residência particularMarquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.

História posterior ao séc. XVII

Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do investimentos industriais se tenham intensificado a partir de meados do mesmo século. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da de concelho só conseguiu suplantáem que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacadloricenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.

Largo do Pelourinho.

Porém, partir de meados do século XIX, comoprincipais pólos industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facinteriores de Portugal devido a sucessivas políticas erradasterritório. Actualmente a economia loriguense baseapanificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.

A área onde existem as actuais freguesias de Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.

A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede e

Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas dentro da área da freguesia de Loriga.

Património de destaqu

O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício

da Câmara Municipal construído no século XIII e que ainda existe, embora descaraterizado porque entretanto foi adaptado a residência particular. Um emissário do

e em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.

História posterior ao séc. XVIII[editar]

Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIXinvestimentos industriais se tenham intensificado a partir de meados do mesmo século. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interiorde concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas,

Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga

Luís Mendes, o mais destacado dos antigos indusenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de a, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila

Porém, partir de meados do século XIX, como já foi mencionado, tornouprincipais pólos industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido a sucessivas políticas erradas de coesão e administração do

. Actualmente a economia loriguense basea-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.

a onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município

A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.

Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas dentro da área da freguesia de

Património de destaque[editar]

O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício

e que ainda existe, embora . Um emissário do

e em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do

século XIX, embora os investimentos industriais se tenham intensificado a partir de meados do mesmo século.

Beira Interior, e a actual sede . Tempos houve

em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão &

Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga

o dos antigos industriais velhinha estrada romana de

a, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila

já foi mencionado, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimas décadas do século passado

to que afecta de maneira geral as regiões de coesão e administração do

se nas indústrias metalúrgica e de

Sazes da Beira, , e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município

A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de

Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas dentro da área da freguesia de

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Em termos de património histórico, destacama.C.), uma sepultura antropomórfica (da moura", a Igreja Matriz (XIII,reconstruído), a capela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica de S. Gens, no bairro de São Ginês, a Rua de características urbanas medievais

A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romarestante império, merecem destaque.

A rua da Oliveira é uma ruacerca de 80 degraus em granitomuitas das características urbanas medievais de Loriga. O bairro de São Ginês é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaramsanto para S. Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.

Praia fluvial de Loriga, conheci

Praia fluvial[editarComo desde há alguns anos, em 2012, esta praia foi ugalardoadas com a bandeira azulatribuido pela Quercus.3 Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.

Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão

da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), a capela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica de S. Gens, no bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira que recorda

medievais.

A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de S. Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.

rua situada no centro histórico da vila. A sua escadariagranito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda

as características urbanas medievais de Loriga. O bairro de São Ginês é um do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais

facto de este bairro dever o nome a São Gensorigem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano,

visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaramsanto para S. Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.

Praia fluvial de Loriga, conhecida também como Chão da Ribeira.

editar] Como desde há alguns anos, em 2012, esta praia foi uma das 275 praias nacionais

bandeira azul2 ; em Junho recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.

se a ponte e a estrada romanas (século I ) chamada popularmente de "caixão

, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), a capela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica de S.

que recorda as

após uma grande nos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao

escadaria tem , o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda

as características urbanas medievais de Loriga. O bairro de São Ginês é um do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais

São Gens, um santo de origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano,

visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para S. Ginês. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e

ma das 275 praias nacionais ; em Junho recebeu a bandeira "Qualidade Ouro",

Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.

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Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".

Festividades[editarAo longo do ano celebram-Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.

Gastronomia[editarA gastronomia loriguense faz parte dasalientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Lorigreflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.

Busto do, Dr Joaquim A. Amorim da Fonseca, Loriga.

Personagens[editar Joaquim Augusto Amorim da Fonseca Joaquim Pina Moura

Acordos de geminaçã

Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7

Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".

editar] -se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das

cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura ), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e

ngo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de

o Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no

editar] A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP

. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce

telha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do

Busto do, Dr Joaquim A. Amorim da Fonseca, Loriga.

editar] Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, médico Joaquim Pina Moura, economista e político

Acordos de geminação[editar]

entre as 21 finalistas, do finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7

(com a Amenta das cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura

(durante o mês Junho) e S. Sebastião ngo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o

ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de

o Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no

quela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho,

DOP), a aguardente . Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a

Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce telha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa

importada pela comunidade a. A importância da gastronomia única é

reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do

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Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual de Junho de 1996.

Ver também[editar Geografia romana em Portugal

Ligações externas

O

Homepage sobre Loriga Analor Portal Vila de Loriga 7 Maravilhas - Praias de Portugal ABAE Geobserver

Fontes[editar] Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:

História concisa de Loriga por António Cond Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga Página dos Bombeiros de Loriga Página da Junta de Freguesia de Loriga Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga Ferreira, N.; Vieira, G. de Vasconcelos, J.L. Carta Militar de Portugal

Exército.

Referências 1. Ir para cima ↑ Diário "As Beiras" online.

novo quartel. Página visitada em Outubro de 2012.2. Ir para cima ↑ ABAE.

Bandeira Azul, 20123. Ir para cima ↑ Site da Câmara Municipal de Seia.

qualidade de ouro. Página visitada em Julho de 2012.

v • e

Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém

editar] Geografia romana em Portugal

s[editar]

O Commons possui multimídias sobre Loriga

Homepage sobre Loriga

Portal Vila de Loriga Praias de Portugal

Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:

História concisa de Loriga por António Conde Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga Página dos Bombeiros de Loriga Página da Junta de Freguesia de Loriga Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do

Diário "As Beiras" online. Bombeiros de Loriga mudam para . Página visitada em Outubro de 2012.

ABAE. Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2012. Página visitada em Julho de 2012.

Site da Câmara Municipal de Seia. Praia de Loriga com . Página visitada em Julho de 2012.

[Esconder]

Freguesias de Seia

Sacavém, em 1

Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999). Vol. II, INCM, 1980

esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do

Bombeiros de Loriga mudam para

Locais Galardoados na Região do Centro com a

Praia de Loriga com

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Alvoco da SerraLajes • Lapa dos Dinheiros

Sabugueiro • SameiceMarinha • Santiago

• Teixeira • TorrozeloMe

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Freguesias de Seia Antigos municípios de Portugal Vilas de Portugal

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Nota: Este artigo é sobrLoriga, veja Ray Loriga.

Este artigo texto, mas ncompromete2010) Por favor, melfontes, inserin

Encontre fonte

Veja como ref

Portugal

ciclopédia livre. isa

obre a uma vila portuguesa. Para o escritor e cin

go ou secção contém uma ou mais fontes no fs nenhuma é citada no corpo do artigo, o queete a confiabilidade das informações. (desde sete

elhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando rindo-as no corpo do texto quando necessário.

tes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus —referenciar e citar as fontes.

Loriga

— Freguesia —

Vista geral de Loriga

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Loriga

País

Concelho

- Tipo

Localização de Loriga em Portugal

40° 19' 37" N 7° 41' 26" O

Portugal

Seia

Junta de freguesia

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Brasão de Loriga

Área

- Total 36,52 km²

População (2011)

- Total 1 053

- Densidade 28,8/km2

Gentílico: Loriguense ou Loricense

Código postal 6270

Orago Santa Maria Maior

Correio electrónico [email protected]

Sítio Freguesiadeloriga.com

Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de Portugal.

Loriga (pron.IFA [lo'�ig�]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área, 1 053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab/km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.

Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado e um projecto pré-existentes há mais de 40 anos, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as cotas 960m (Portela do Arão ou Portela de Loriga) e 1650m, junto à Lagoa Comprida.

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Vista panorâmica de Lorigapaisagem alpina.

É conhecida como a "Suíçageográfica. Está situada a cerodeada por montanhas, dase a Penha do Gato (1771m)a Ribeira de S.Bento, sendode Loriga, um dos maiores do chamado Ribeiro do Cor

Os socalcos e sua complexauma obra construída ao longbelo mas rochoso num valeparte do património históric

A vila está dotada de uma aabrangem todos os grupos eDesportivo Loriguense, funLoriguense, fundada em 19cujos serviços se desenvolvde Loriga, a Casa de Repoue a Escola Básica 1,2,3 Dr. novo Quartel dos BombeiroSetembro do mesmo ano.1

Índice

[esconder]

� 1 Toponímia � 2 História

o 2.1 Forais o 2.2 História o 2.3 História

� 3 Património de des

iga e do vale glaciar com o mesmo nome, seme

ça Portuguesa" devido à sua extraordinária loca cerca de 770m de altitude, na sua parte urbanaas quais se destacam a Penha dos Abutres (182

m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribedo que esta desagua na primeira depois da E.T.

es afluentes do Rio Alva, recebe também junto dortiçor.

xa rede de irrigação são um dos grandes ex-librongo de muitas centenas de anos e que transformle fértil. É uma obra que ainda hoje marca a parico da vila e é demonstrativa do génio dos seus

a ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-s etários, das quais se destacam, por exemplo, oundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Mu1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, crialvem na àrea aproximadamente equivalente ao ouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sor. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-seiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e

ia até ao final do séc. XVIII ia posterior ao séc. XVIII estaque

elhante a uma

calização na mais baixa, 828m de altitude) ibeira de Loriga e .T.A.R.. A Ribeira to da vila as àguas

libris de Loriga, ormou um vale paisagem, fazendo eus habitantes.

-culturais, que , o Grupo usical

riados em 1982, ao antigo concelho sociais de relevo,

se as obras do e inaugurado em

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� 4 Praia fluvial � 5 Festividades � 6 Gastronomia � 7 Personagens � 8 Acordos de geminação � 9 Ver também � 10 Ligações externas � 11 Fontes � 12 Referências

Toponímia[editar]

Sabe-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, e que tem exatamente o mesmo significado. Ainda que não existissem origens antigas e históricas a filologia diz-nos que a palavra Loriga deriva de Lorica, do latim, facto suficiente para a existência do gentílico Loricense, para designar os naturais da vila de Loriga. Pela antiguidade e importância histórica e filológica do nome, a couraça é a peça principal do brasão da vila, considerada pelos especialistas como imprescindível na heráldica de Loriga.

História[editar]

Forais[editar]

Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D.Afonso Henriques), 1249 (D.Afonso III), 1474 (D.Afonso V) e 1514 (D.Manuel I). Apoiou os Absolutistas ou Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa e esse facto contribuíu para que lhe fosse retirada a sede de município. Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.

História até ao final do séc. XVIII[editar]

Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância. Uma antiga tradição local e diversos antigos documentos apontam Loriga como terra natal de Viriato, sendo que a rua principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila tem há séculos o nome deste heroi lusitano. Chegou a haver um projecto e uma subscrição para erigir uma estátua e que não chegou a concretizar-se. O documento mais

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curioso, embora não o maismanuscrito História da Lusi

Igreja Matriz de Loriga - vi

Quando os romanos chegaramais antigo e principal, situRua de Viriato e estava fortViriato, na parte existente ecoincide exatamente com paNo local do actual Bairro deencostadas ao promontório tarde uma ermida dedicada tempo os loricenses mudarapor ser mais fácil de pronun

Fontanário em Loriga.

Loriga era uma paróquia pemandada construir em 1233Santa Maria Maior e que sepequeno templo, do qual focolocada na porta lateral virexterior lembrando a Sé Vedela restando apenas partes

ais antigo, que refere Loriga como berço de Virusitânia, datado de 1580 e da autoria do Bispo-M

vista interior.

aram, a povoação estava dividida em dois núcleituava-se na área onde hoje existem a Igreja Maortificado com muralhas e paliçada. Aliás, a atu

entre o centro de dia da ALATI e a antiga Cas parte do traçado da antiga muralha que defend de S.Ginês ( S.Gens ) existiam já algumas habiio rochoso, em cima do qual os Visigodos consda a S. Gens, atual capela de Nossa Senhora do aram o nome do santo para S.Ginês ( santo inexunciar.

pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Ig33 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago se mantém, foi construída no local de um outro foi aproveitada uma pedra com inscrições visigvirada para o adro. De estilo românico, com trê

elha de Coimbra, esta igreja foi destruída peloes das paredes laterais e alguma alvenaria.

iriato é o livro Mor do Reino.

cleos. O maior, Matriz e parte da tual Rua de asa do Povo,

ndia a povoação. abitações nstruíram mais o Carmo. Com o existente ) talvez

Igreja Matriz foi ago era já o de tro antigo e sigóticas, que está três naves, e traça lo sismo de 1755,

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O sismo de 1755 provocou residência paroquial e abertda Câmara Municipal constdescaraterizado porque entrMarquês de Pombal esteve aconteceu com a Covilhã (ogoverno de Lisboa qualquer

História posterior ao sé

Loriga é uma vila industrialinvestimentos industriais seChegou a ser uma das localde concelho só conseguiu suem que só a Covilhã ultrapatais como: Regato, RedondiIrmãos, Augusto Luis Mendfazem parte da rica história tem o nome de Augusto Luíloricenses. Apesar dos mauLorica, com dois mil anos, industrial.

Largo do Pelourinho.

Porém, partir de meados doprincipais pólos industriais lanifícios, que entrou em deo que está a levar à desertifiinteriores de Portugal devidterritório. Actualmente a ecpanificação, no comércio, re

A área onde existem as actuTeixeira, Valezim, Vide, e aloriguense.

A área que englobava o extFreguesias da Serra da Estre

Loriga e a sua região possueestância de esqui existentesLoriga.

Património de de

u enormes estragos na vila, tendo arruinado tamerto algumas fendas nas robustas e espessas parnstruído no século XIII e que ainda existe, embontretanto foi adaptado a residência particular. Ue em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contr (outra localidade serrana muito afectada), não uer auxílio.

séc. XVIII[editar]

ial (têxtil) desde a primeira metade do século X se tenham intensificado a partir de meados do malidades mais industrializadas da Beira Interior suplantá-la quase em meados do século XX. Tpassava Loriga no número de empresas. Nomedinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Lndes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Loriia industrial desta vila. A principal e maior aveuís Mendes, o mais destacado dos antigos indu

aus acessos, que se resumiam à velhinha estradas, o facto é que os loriguenses transformaram L

do século XIX, como já foi mencionado, tornouis da Beira Alta, com o desenvolvimento da ind declínio durante durante as últimas décadas do tificação da Vila, facto que afecta de maneira gido a sucessivas políticas erradas de coesão e a

economia loriguense basea-se nas indústrias me, restauração, alguma agricultura e pastorícia.

ctuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, S e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu

xtinto município loriguense, constitui também strela, com sede em Loriga.

suem enormes potencialidades turísticas e as úntes em Portugal estão localizadas dentro da área

destaque[editar]

também a aredes do edifício bora

. Um emissário do ntrário do que o chegou do

XIX, embora os o mesmo século. ior, e a actual sede . Tempos houve

es de empresas, , Leitão &

orimalhas, etc, venida de Loriga dustriais ada romana de Loriga numa vila

ou-se um dos indústria dos do século passado geral as regiões e administração do metalúrgica e de

Sazes da Beira, ceu ao município

m a Associação de

únicas pistas e ea da freguesia de

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Em termos de património ha.C.), uma sepultura antropoda moura", a Igreja Matriz (XIII,reconstruído), a capelaGens, no bairro de São Ginêcaracterísticas urbanas med

A estrada romana e uma dascheia na Ribeira de S. Bentorestante império, merecem d

A rua da Oliveira é uma ruacerca de 80 degraus em granmuitas das características urbairro do centro histórico detípicos da vila. Curioso é o origem céltica matirizado emorago de uma ermida visigóNossa Senhora do Carmo. Csanto para S. Ginês. Este númais antigo, situado mais ab

Praia fluvial de Loriga, con

Praia fluvial[edit

Como desde há alguns anosgalardoadas com a bandeiraatribuido pela Quercus.3 Am

histórico, destacam-se a ponte e a estrada romaopomórfica (século VI a.C.) chamada popularmiz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (sécela de Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida inês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira que redievais.

das duas pontes (a outra ruiu no século XVI apónto), com as quais os romanos ligaram Lorica,

m destaque.

rua situada no centro histórico da vila. A sua escranito, o que lhe dá características peculiares. E urbanas medievais de Loriga. O bairro de São de Loriga cujas características o tornam num d

facto de este bairro dever o nome a São Gens em Arles, na Gália, no tempo do imperador Di

igótica situada na área, no local onde hoje está a. Com o passar dos séculos os loriguenses mud

núcleo da povoação, que já esteve separado do abaixo, é anterior à chegada dos romanos.

onhecida também como Chão da Ribeira.

itar]

os, em 2012, esta praia foi uma das 275 praias ira azul2 ; em Junho recebeu a bandeira "QualidAmbas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de J

manas (século I rmente de "caixão éculo a visigótica de S. e recorda as

pós uma grande a, na Lusitânia, ao

escadaria tem . Esta rua recorda ão Ginês é um

dos bairros mais ns, um santo de

Diocleciano, á a capela de udaram o nome do do principal e

as nacionais lidade Ouro", e Junho de 2012.

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Dia 5 de Maio de 2012, a prtotal de 70 pré-finalistas, diMaravilhas - Praias de Portu

Festividades[edita

Ao longo do ano celebram-Almas - cantos nocturnos mda Quaresma), festas em ho(no último Domingo de Julhponto mais alto das festividde Loriga, Nª. Srª. da Guia, Agosto. No segundo DominFontão de Loriga.

Gastronomia[edit

A gastronomia loriguense fasalientam os pratos calóricouma espécie de feijão brancqueijaria de ovelha e cabra,de zimbro. Grande parte doPáscoa. De entre os doces, tfeito com milho), a botelha parecida ao arroz doce, feitaloriguense no Brasil) e o Boreflectida na Confraria da BXisto e do Milho.

Busto do, Dr Joaquim A. A

Personagens[edit

� Joaquim Augusto A� Joaquim Pina Moura

Acordos de gemin

praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as divididas por 7 categorias, para concorrer ao cortugal", na categoria de "praias de rios".

itar]

-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com masculinos, que evocam as almas de entes falehonra de Sto. António (durante o mês Junho) e ulho), com as respectivas mordomias e procissõidades religiosas é a festa dedicada à padroeira

ia, que se realiza todos os anos, no primeiro Doingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da

ditar]

e faz parte daquela considerada típica da Beira Aicos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (cnco, maior que o habitual), o cabrito no forno, ra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOPdos doces e sobremesas típicas eram elaboradass, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o ha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (soeita com tapioca partida em grãos - importada pBolo Negro de Loriga. A importância da gastro Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz pa

Amorim da Fonseca, Loriga.

itar]

Amorim da Fonseca, médico ura, economista e político

inação[editar]

as 21 finalistas, do concurso "7

om a Amenta das alecidos por altura e S. Sebastião ssões. Porém, o ira dos emigrantes

omingo de da Ajuda, no

a Alta, onde se (com feijocas,

o, a broa de milho, P), a aguardente as para celebrar a

, o carolo (doce (sobremesa a pela comunidade tronomia única é parte da Rota do

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Loriga celebrou um acordo de Junho de 1996.

Ver também[edit

� Geografia romana e

Ligações externas

O

� Homepage sobre Lo� Analor � Portal Vila de Lorig� 7 Maravilhas - Praia� ABAE � Geobserver

Fontes[editar]

Algumas das fontes usadas

� História concisa de � Bacia hidrográfica d� Página dos Bombeir� Página da Junta de F� Página da Confraria� Ferreira, N.; Vieira, � de Vasconcelos, J.L� Carta Militar de Por

Exército.

Referências

1. Ir para cima � Diárionovo quartel. Página

2. Ir para cima � ABABandeira Azul, 2012

3. Ir para cima � Site dqualidade de ouro. P

v • e

do de geminação com a vila, actual cidade, de S

itar]

em Portugal

s[editar]

O Commons possui multimídias sobre Loriga

Loriga

riga aias de Portugal

as na elaboração deste artigo:

e Loriga por António Conde a da Ribeira de Loriga eiros de Loriga e Freguesia de Loriga ria da Broa e do Bolo Negro de Loriga ra, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do P.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 19ortugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto G

rio "As Beiras" online. Bombeiros de Loriga m

ina visitada em Outubro de 2012. AE. Locais Galardoados na Região do Centro

12. Página visitada em Julho de 2012. e da Câmara Municipal de Seia. Praia de Loriga

. Página visitada em Julho de 2012.

[Esconder]

Freguesias de Seia

Sacavém, em 1

PNSE (1999). 1980 o Geográfico do

mudam para

o com a

iga com

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Alvoco da SerraLajes • Lapa dos D

Sabugueiro • SameMarinha • Santiago

• Teixeira • TorroM

Obtida de "http://pt.wikipedCategorias:

� Freguesias de Seia � Antigos municípios � Vilas de Portugal

Categorias ocultas:

� !Artigos que carecem� !Infobox com geoco

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os de Portugal

cem de notas de rodapé desde Setembro de 201coordenadas

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olhos • hanços •

• Santa ira • Seia rzea de

7313081"

010

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